Nome da Instituição: | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Apresentação: | Helio Ferreira |
Tema em discussão: | Acessibilidade nas Universidades: processos de construção do espaço educacional inclusivo |
Título da apresentação: |
Articulando e socializando saberes na criação de espaços inclusivos para pessoas com deficiência visual nas Universidades |
Mini-curriculum: | Doutorando em Educação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP / Marília), Mestre em Cognição e Linguagem, Psicólogo, professor convidado do Curso de Especialização em Educação Especial da Universidade Castelo Branco; pesquisador colaborador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva da Faculdade de Educação da UERJ. Atualmente é membro do Conselho Municipal de Defesa de Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência de Duque de Caxias, consultor em inclusão social e dedica-se à pesquisa sobre atitudes sociais de professores e processos de inclusão educacional de alunos com deficiência.
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Este trabalho resulta da vivência, docência e pesquisa de um professor com deficiência visual. A inclusão da pessoa com deficiência no contexto educacional é um pressuposto que vem sendo revisitado ao longo do desenvolvimento dos nossos modelos educacionais. Na atualidade, os inúmeros recursos informacionais, o conjunto das metodologias pedagógicas e as diretrizes educacionais que se estabelecem por meio do discurso oficial, como a portaria 3284/2003, que trata do credenciamento de cursos do Ensino Superior, constituem o ponto de partida para o fomento e a socialização dos recursos de tecnologias assistivas para a promoção da acessibilidade e a criação de espaços inclusivos no âmbito do ensino universitário. A área de deficiência visual no Brasil conta desde a época do Império com investimentos para o desenvolvimento de técnicas e de metodologias voltadas para educandos deficientes visuais. Não obstante, o saber acerca da deficiência visual, os recursos e as possibilidades de inclusão educacional na Educação Básica e Superior apresenta uma grande lacuna a ser preenchida. Os impactos decorrentes da falta da socialização dos conhecimentos dessas tecnologias representam um paradoxo entre o “grande interesse” pela inclusão desses alunos e o nível de conhecimento dos docentes sobre os recursos que possibilitam seu acesso e permanência. O cerne deste paradoxo é o fato de que estes conhecimentos estão ora em posse dos próprios deficientes, ora em posse dos criadores de tecnologias, causando uma falta desarticulação entre os saberes, gerando stress em docentes e alunos, resultando não raro em evasão do alunado e sentimento de impotência dos professores.
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