Trabalho 1 – Mesa III

Nome da Instituição:

Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSUL Rio Grandense)
Autor principal Maria Laura Brenner de Moraes
Co-autor
Tema em discussão: O professor e a nova realidade nas IES inclusivas
Título da apresentação: Programa de Inclusão e Permanência Estudantil
Mini-curriculum: Maria Laura Brenner de Moraes

Graduada em Pedagogia Habilitação Magistério em Classes de Alunos Especiais e em Magistério dos Anos Iniciais Ensino Fundamental pela Universidade Católica de Pelotas (1988), Especialista em Educação: Educação Especial, pela Universidade Católica de Pelotas (1992). Mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Católica de Pelotas (2000). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pelotas e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Atualmente, é Supervisora Pedagógica do Instituto Federal Sul Rio-Grandense – Campus Visconde da Graça. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, Educação/Trabalho e Sociologia da Educação. Desenvolve estudos sobre os temas: Profissionalização, Trabalho Docente, Educação Inclusiva, Trabalho Infantil e Educação de Jovens e Adultos.

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O presente trabalho apresenta o Programa proposto pelo Campus Visconde da Graça com  objetivo contribuir com o enfrentamento, no contexto educacional, das discriminações seja por classe, raça, gênero, etnia e no atendimento a melhoria da qualidade da educação numa perspectiva de uma escola inclusiva. Do mesmo modo, objetiva garantir no interior dos diferentes cursos, oferecidos no interior do Campus, análises e reflexões mais sistematizadas em relação aos direitos humanos e a necessidade de perceber-se que é chegada a hora de construir uma qualidade com todos na isntituição, com base num substrato concreto, real: a diversidade e a desigualdade entre os alunos. A instituição escolar deve preparar a todos para realizarem com sucesso aquilo que terão de realizar: conviver, ter um projeto de vida, trabalhar, atuar na sua comunidade e na sociedade em geral. As tarefas da cidadania são de todos.

Com base exposto acima e na convicção de que a educação é um serviço, uma atividade de interesse público, destina-se a todos sem nenhuma exceção e, por ser certificadora é geradora de direitos, pretende-se, desde o desenvolvimento de um processo metodológico participativo, de construção coletiva, possibilitar o aprofundamento de estudos, pesquisa de práticas educativas inclusivas, seminários de estudos e de discussões, elaboração e execução de projetos fomentadores de ações inclusivas junto à comunidade escolar. Pensa-se, portanto, em um processo educativo baseado no diálogo com a diversidade.

Esta proposta afirma-se nos conceitos e princípios da educação em direitos humanos; nos seus fundamentos filosóficos, éticos e políticos. Além disso, tem como base teórica os estudos culturais, que consideram a classificação da pessoa humana em relação à cor, posição social e raça como algo engendrado em contextos históricos específicos, nos quais a cultura tem assumido uma função de importância sem igual no que diz respeito à estrutura e à organização da sociedade moderna tardia.

Trabalho 2 – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Autor principal Sabrina Fernandes de Castro
Co-autor
Tema em discussão: O aluno e seus desafios na construção do ensino superior inclusivo
Título da apresentação: Ingresso e Permanência de Estudantes com Deficiência nas Universidades Públicas Brasileiras
Mini-curriculum: Sabrina Fernandes de Castro

Possui graduação em Educação Especial Habilitação Deficiência Mental pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2006). Atualmente é acadêmica de doutorado em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, educação inclusiva, representações sociais, inclusão e formação de professores.

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A chegada de alunos com deficiência no ensino superior é cada vez mais evidente nas instituições brasileiras e mundiais. Nos últimos anos inúmeras pesquisas vêm abordando esse tema, porém ainda pouco se sabe desse nível de ensino. Pesquisas, políticas públicas, ações que contribuam, com o acesso (não só com o ingresso, mas especialmente, com a permanência) desses alunos no ensino superior ainda são necessárias.

O objetivo deste estudo é identificar as ações e iniciativas das universidades públicas brasileiras para o acesso de alunos com deficiência no ensino superior.

O método de investigação utilizado é a “pesquisa de campo”. A pesquisa foi realizada em 13 Universidades Públicas que tiveram mais de 20 alunos com deficiência matriculados, de acordo com o censo de 2007. Os instrumentos utilizados foram: questionários, entrevistas, documentos, observação direta informal e artefatos físicos. As universidades foram visitadas para a coleta de dados. Os dados foram analisados através da “análise de conteúdo”

Algumas sugestões elaboradas com base nos resultados coletados: Consulta aos alunos com deficiência no planejamento das mudanças, reformas e construção dos novos prédios ou estruturas físicas nas Universidades; Maior comprometimento das Universidades no preenchimento dos dados oficiais (Censo de Educação Superior); Informar previamente o professor quando este for receber um aluno com deficiência na sua sala de aula; Informações à comunidade universitária sobre as barreiras atitudinais; Sensibilização dos professores, técnico-administrativos e colegas quanto as necessidades especificas das deficiências e; Maior clareza na elaboração dos documentos referentes aos processos seletivos.

Trabalho 3 – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Thiago Hallison Medeiros de Lima
Co-autor Neiza de Lourdes Frederico Fumes
Tema em discussão: O aluno e seus desafios na construção do ensino superior inclusivo
Título da apresentação: A inclusão de alunos com deficiência em instituições de ensino superior da cidade de Maceió/AL: o que dizem os alunos com deficiência?
Mini-curriculum: Thiago Hallison Medeiros de Lima

Sou graduando no curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Alagoas. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq, aonde atualmente estudo a inclusão do aluno com deficiência na educação superior, mais especificamente na modalidade de curso à distância. Faço parte do Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA), desenvolvendo estudos relacionados ao perfil e estilo de vida de jovens e adultos com deficiência mental das escolas especiais da cidade de Maceió. Cocomitantemente desenvolvo estudos relacionados a inclusão do aluno surdo nas aulas de Educação Física em escolas regulares da cidade de Maceió, mas para dar continuidade as pesquisas, estudo Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

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Neiza de Lourdes Frederico Fumes

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Ciências do Desporto e Educação Física pela Universidade do Porto (2001). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas e atua no Mestrado em Educação/CEDU/UFAL. Tem experiência na área da Educaçao Inclusiva e Educação Física Adaptada. Tem pesquisado principalmente nos seguintes temas: inclusão de pessoas com deficiência em diferentes contextos educativos, educação física escolar, formação docente para o atendimento da diversidade em sala de aula e deficiência mental. É coordenadora do Curso de Formação de Professores da Educação Básica para o Atendimento do Aluno com Deficiência Intelectual, financiado pelo FNDE/MEC, como também do Grupo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI) e do Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA).

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O estudo procurou analisar a inclusão de alunos com deficiência em instituições de ensino superior (IES) da cidade de Maceió/AL, a partir do que dizem os próprios alunos com deficiência. Optamos por uma perspectiva qualitativa de pesquisa e dela participaram, inicialmente, 9 acadêmicos de 4 instituições diferentes, que apresentavam alguma deficiência (sensorial, física ou intelectual) e estavam devidamente matriculados no ano letivo de 2009.2. Para a coleta de dados foi utilizado a entrevista semi-estruturada e para a análise dos dados foi empregue a análise de conteúdo, especificamente a temática. Entre os resultados encontrados, está o fato de os alunos com deficiência das IES de Maceió possuírem em sua maioria deficiência auditiva, mais especificamente casos de surdez.  Esses alunos, bem como os seus pares com outras deficiências, declararam vivenciar muitas dificuldades em termos de acessibilidade em seu cotidiano, destacando-se os problemas referentes à comunicação e à estrutura arquitetônica das IES, no entanto considerando pesquisas passadas Lima e Fumes (2008, 2009) é possível perceber avanços nesse quadro. Diante do que disseram os alunos entrevistados, pudemos concluir que os acadêmicos com deficiência das IES de Maceió acreditam ser importante a inclusão, especialmente no ensino superior, pois tal inclusão possibilita o ingresso no mundo do trabalho, Todavia, não negavam a necessidade de um olhar sensível às suas necessidades educacionais especiais por todos aqueles que faziam parte das IES de Maceió. Assim, sugerimos que haja a proposição de apoios ao aluno com deficiência nas IES de Maceió na tentativa de suprir e superar tais dificuldades.

Trabalho 4 – Mesa III

Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autor principal

Daniel Augusto dos Reis; Patrícia Moreira Ferreira

Co-autor
Tema em discussão:

O professor e a nova realidade nas IES inclusivas

Título da apresentação:

O professor com deficiência e a prática da inclusão

Mini-curriculum: Patrícia Moreira Ferreira

Graduanda em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Estagiária da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PAR – em Psicologia, na Pastoral na Universidade. Concluiu o Ensino médio no Colégio Dom Belchior – Rede Pitágoras, na cidade de Arcos – MG. Possui grande interesse de atuação na área de Psicologia Social, Educacional e Organizacional/Trabalho, nas quais faz ênfase na graduação, e já desenvolveu pesquisas, palestras e oficinas supervisionadas ligadas à Motivação e Interação grupal, bem como Musicoterapia e Dança, respectivamente.

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Daniel Augusto dos Reis

Graduado em Psicologia (UFMG) e em Direito (PUC Minas), Especialista em Educação Especial (UFMS) e em Direito Público (PUC Minas Virtual). Atualmente é Analista (Especialidade Direito) do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e Professor Assistente da PUC Minas. Apresenta deficiência física (tetraplegia) e se locomove em cadeira de rodas motorizada. Possui experiência em Psicologia, Educação e Inclusão Social de pessoas com deficiência, Políticas Públicas e Direito (com ênfase em Direitos de pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes).

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O presente artigo aborda desafios e possibilidades da promoção da inclusão social a partir da prática docente universitária na qual, dada sua própria condição de pessoa com deficiência, o professor é também instrumento do processo. Trata-se, portanto, de um novo olhar desse processo de inclusão, na medida em que habitualmente o foco das ações inclusivas, dentro do contexto escolar – dentre os quais a Universidade – incide sobre alunos com deficiência. Nesse sentido, se fez necessária a busca por embasamento teórico nas áreas de Psicologia e Direito com a finalidade de se tentar compreender como a presença do professor com deficiência pode contribuir para o processo de inclusão social. Acredita-se na relevância do estudo não somente pelos objetivos buscados, bem como pelo tema abordado, uma vez que atualmente ainda há poucos estudos relativos ao tema, e inclusive por sua importância educacional, política e social.