Nome da Instituição: | Universidade Federal de Alagoas |
Apresentador(es): | Camila Vasconcelos Carnaúba Lima¹
Lidiane Ramos da Silva² |
Tema em discussão: | Recursos Metodológicos e Didáticos na Educação Inclusiva e Tecnologias Assistivas disponíveis |
Título da apresentação: | Inclusão no Ensino Superior: recursos acessíveis às pessoas com deficiência visual na UFAL |
Mini-curriculum: | ¹ Graduanda em Psicologia/UFAL ; bolsista do Projeto Digitalização, Conversão e Correção: recursos acessíveis às pessoas com deficiência visual (UFAL); colaboradora do Projeto de Extensão Universitária Eficiência na Deficiência e colaboradora do Núcleo Incluir; colaboradora do Grupo de Estudo e Pesquisa do Projeto Eficiência na Deficiência/GEPPED.
Endereço do Curriculo LATTES ² Pedagoga com área de aprofundamento em supervisão e orientação educacional (UFPB); Técnica em Assuntos Educacionais (UFAL); coordenadora do Projeto de Extensão Universitária Eficiência na Deficiência, do GEPPED e do Projeto Digitalização, Conversão e Correção: recursos acessíveis às pessoas com deficiência visual (UFAL); Assessora Técnica Pedagógica do Projeto construindo a inclusão das pessoas com deficiência na Universidade Federal de Alagoas – submetida e aprovada em 2008 no Programa Incluir: acessibilidade na Educação Superior do MEC/SESu/SEESp. a |
A Universidade Federal de Alagoas, através do Programa de Interiorização das Universidades Federais, instituiu em 2006.2 o Campus Arapiraca, dividido em sede e pólos. O Pólo Palmeira dos Índios desde o primeiro semestre apresentou entre os alunos selecionados 01 (um) com deficiência visual congênita no curso de Serviço Social, que atualmente já conta em sua matrícula com 02 (dois) alunos cegos. A partir de 2007.1 o Pólo, considerando as dificuldades de acompanhamento destes ingressantes às atividades acadêmicas, adotou como alternativa mecanismos pedagógicos relacionados às leituras e às avaliações. É nesse sentido que este trabalho versa pelo relato de experiência destes mecanismos, com a idealização do Projeto de digitalização dos textos orientados e solicitados pelos docentes, sendo escaneados, convertidos através da tecnologia de reconhecimento ótico OCR (Optical Character Recogmition) e corrigidos por um aluno bolsista destinado especificamente para desempenhar este trabalho com liberdade, acobertado pela Lei n. 9.610/1998. Quanto aos mecanismos de avaliação das disciplinas, como não dispomos, ainda, de profissionais para leitura e transcrição do braille, entre outras necessidades dos alunos com deficiência visual – o transcritor – adotou-se como prática a aplicação de provas escritas, utilizando outro recurso digital, programas sintetizadores de voz, o DOSVOX (software livre) e o Virtual Vision. Simultaneamente, idealizou-se o Projeto de Extensão Universitária Eficiência na Deficiência, que considera o conceito de modelo social de deficiência, partindo da premissa de que a deficiência maior a ser equacionada é a deficiência institucional, vislumbrando o estímulo às eficiências das pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE).
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