“A formação continuada de professores na perspectiva da educação inclusiva no município de Maceió” – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Jaqueline Leite Vaz de Barros
Co-autor
Tema em discussão: O professor e a nova realidade nas IES inclusivas
Título da apresentação: A formação continuada de professores na perspectiva da educação inclusiva no município de Maceió
Mini-curriculum: Jaqueline Leite Vaz de BarrosGraduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas (2005). Especialista na área de Psicopedagogia, formada pelo IBESA. Especialista nos Novos Saberes e Fazeres da Educação Básica, curso de especialização proferido pela UFAL e também especialista em Mídias da Educação. Mestranda em Educação Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFAL) participante da linha de pesquisa Processos Educativos e no grupo Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade. Experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, Ensino Fundamental (1ª fase), EJA, Educação Especial e Educação à Distância atuando principalmente nos seguintes temas: educação inclusiva, tecnologias assistivas, tutoria on-line, brinquedotecas e ensino superior. Paralelamente a formação inicial realizou uma pesquisa de iniciação científica para avaliar o periódico Educação & Sociedade. Desenvolve um trabalho pedagógico em escolas particulares e atualmente na Rede Municipal de Educação na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Realiza um trabalho de apoio-técnico pedagógico pela UNCISAL. Formadora de professores do PROJOVEM.

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O presente estudo analisa o ponto de vista dos educadores a respeito da formação continuada, desenvolvida pela Rede Municipal de Ensino de Maceió, na perspectiva da Educação Inclusiva. Os pressupostos teóricos (AINSCOW, 1995; STAINBACK, 1999; CARVALHO, 2003; MANTOAN, 2004) revelam a necessidade de superar a cultura pedagógica da indiferença, mostrando que é imprescindível pesquisar o movimento de inclusão escolar para aprender a ter outro olhar acerca dos alunos com deficiência. Acredita-se que a formação continuada é uma forma de disseminar essa proposta da inclusão a fim de que todos os educadores compreendam a importância da diversidade na escola. Para a realização deste estudo de caso adotamos a abordagem qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados a análise documental, as entrevistas, os questionários preenchidos pelos educadores e as observação registradas no diário de campo. Os cursistas participantes da pesquisa foram acompanhados desde o primeiro encontro da formação até o final e participaram de diferentes modos da pesquisa.  O material gerado foi agrupado em 3 eixos, referentes ao momento inicial do curso, ao intermediário e ao final da formação.  Os resultados demonstraram que 61% das professoras em parte estavam satisfeitas, porém sinalizavam para o desejo que as formações contemplassem momentos de prática, através vivências, dinâmicas, oficinas, enfim solicitavam que as formações colaborassem no trabalho com os alunos com deficiência. Consideramos relevante planejar uma formação continuada baseada na articulação da teoria e da prática, para que esta ação formativa seja bem sucedida em prol da compreensão da proposta da educação inclusiva.