Trabalho I – Mesa II

Nome da Instituição:

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Autor principal Romerito Costa Nascimento
Co-autor
Tema em discussão: O aluno e seus desafios na construção do ensino superior inclusivo
Título da apresentação: Aluno e funcionário com deficiência: uma experiência impar
Mini-curriculum:

Romerito Costa Nascimento

Estudante do 8º período do Curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, onde atua como apoio administrativo no Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais, trabalhando com preparação de material para alunos cegos/com baixa visão..

O presente trabalho busca mostrar os dois lados da moeda: mostra a perspectiva de quem pode perceber os passos, no caminho para a inclusão, tanto na ótica de aluno, que recebe o atendimento, quanto do funcionário, que faz o atendimento. Sendo assim, buscará mostrar os desafios enfrentados, bem como as perspectivas de avanços para o futuro; tendo sempre como foco, a melhora do serviço prestado e uma maior adesão das pessoas com deficiência no processo de inclusão.



Trabalho 2 – Mesa II

Nome da Instituição: Universidade Federal De Alagoas (UFAL)
Autor principal Márcia Rafaella Graciliano Dos Santos Viana
Co-autor
Tema em discussão: O aluno e seus desafios na construção do ensino superior inclusivo
Título da apresentação: Inclusão no ensino superior: perspectiva de acadêmicos com deficiência
Mini-curriculum: Márcia Rafaella Graciliano dos Santos Viana

Graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas (2008). Pós-graduada em Educação Física na Educação Básica (FITs) e Mestre em Educação Brasileira CEDU/UFAL (bolsista CAPES). Pesquisadora do GEEAMA – Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada e do NEEDI – Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade. Professora do núcleo pedagógico da UFAL Campus Arapiraca. Tem experiência na área de Educação Física Escolar; Educação Física Adaptada; Educação Inclusiva e temas relacionados a inclusão da pessoa com deficiência.

http://lattes.cnpq.br/0174540977096261

A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior não representa concessão de privilégios e sim um direito a equiparação de oportunidades. Para tanto, é necessário o reconhecimento das necessidades apresentadas pelos acadêmicos com deficiência, que para usufruir de maneira dinâmica e igualitária da graduação, precisam ter respeitadas suas condições. Considerando a relevância dessa discussão pretende-se com essa temática expor a percepção sobre essa problemática, de quem convive diretamente com as dificuldades associadas a deficiência. São eles quem melhor podem relatar como vem se dando o processo de inclusão nas instituições de ensino superior. Os dados apresentados, trata-se do resultado de minha dissertação de mestrado, defendida no início do ano de 2010 na Universidade Federal de Alagoas. Nesse estudo, procurou-se conhecer, de acordo com a visão de acadêmicos com deficiência, como está ocorrendo a inclusão as IES de Maceió. Para tanto, os participantes da pesquisa descrevem e analisam o acesso, ingresso e permanência na graduação, expondo problemáticas, experiências e sugerindo soluções para as dificuldades que se apresentam. Com isso, é possível visualizar o contexto atual da inclusão da pessoa com deficiência nesse nível de ensino, e a partir de então, pensar estratégias cabíveis que possam fomentar as mudanças necessárias para que seja respeitada a igualdade de direito e oportunidades no que concerne a educação, assim como reza a legislação nacional.

Trabalho 3 – Mesa II

Nome da Instituição:

Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Marily Oliveira Barbosa
Co-autor Neiza de Lourdes Frederico Fumes
Tema em discussão: O aluno e seus desafios na construção do ensino superior inclusivo
Título da apresentação: A inclusão de alunos com deficiência nos programas de pós-graduação da Universidade Federal de Alagoas
Mini-curriculum: Marily Oliveira Barbosa

Graduanda do curso licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas, atualmente sou bolsista de iniciação cientifica do CNPq e estou desenvolvendo a pesquisa “O/a aluno/a com deficiência nas instituições de ensino superior da cidade de Maceió/AL “. Faço parte do Núcleo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI) e do Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA).Tem experiência na área de Educação Inclusiva, com ênfase nos seguintes temas: Ensino superior ( graduação e pós-graduação).

Neiza de Lourdes Frederico Fumes

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Ciências do Desporto e Educação Física pela Universidade do Porto (2001). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas e atua no Mestrado em Educação/CEDU/UFAL. Tem experiência na área da Educaçao Inclusiva e Educação Física Adaptada. Tem pesquisado principalmente nos seguintes temas: inclusão de pessoas com deficiência em diferentes contextos educativos, educação física escolar, formação docente para o atendimento da diversidade em sala de aula e deficiência mental. É coordenadora do Curso de Formação de Professores da Educação Básica para o Atendimento do Aluno com Deficiência Intelectual, financiado pelo FNDE/MEC, como também do Grupo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI) e do Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA).

http://lattes.cnpq.br/8834824295660511

No contexto atual das instituições de ensino superior é visível o aumento do número de estudantes que adentram nas universidades, dentre eles os que apresentam alguma deficiência.  Sendo assim, buscamos analisar o processo de inclusão dos alunos com deficiência nos programas de pós- graduação stricto sensu da Universidade Federal de Alagoas.   Este estudo é de natureza qualitativa, mas especificamente um estudo de caso, em que foram envolvidos três coordenadores de programas de pós-graduação, um vice-coordenador e quatro professores desses programas. Os resultados mostraram que nenhum deles cursou durante a sua formação profissional alguma disciplina que tratasse sobre a educação de pessoas com deficiência e assumiram não ter preparo adequado para lidar com os alunos com deficiência em sala de aula.  Todos entendiam a inclusão como o movimento em que há o oferecimento de condições para que todos usufruam de seus direitos e todos se posicionavam favoráveis à inclusão.  Eles consideravam que para a efetivação da inclusão na UFAL eram necessárias mudanças na infra-estrutura, de modo a facilitar a autonomia dos alunos com deficiência.    Por fim, pudemos concluir que os programas de pós-graduação não apresentavam condições favoráveis para a inclusão desse alunado por apresentar diversos problemas, como a falta de infra-estrutura, a formação deficitária dos professores em relação ao acolhimento da diversidade. No entanto, cabe ressaltar que os professores e coordenadores se esforçavam para haver melhorias nos seus programas. Deste modo, podemos afirmar que a inclusão aparece timidamente nos espaços da universidade, ainda que haja um reconhecimento de sua importância.

Trabalho 4 – Mesa II

Nome da Instituição:

Centro Universitário de Santo André (CUFSA)
Autor principal Claiton P. de Siqueira
Co-autor
Tema em discussão: O aluno e seus desafios na construção do ensino superior inclusivo
Título da apresentação: Utilidade X Deficiência: O ensino superior como espaço na formação do ser
Mini-curriculum: Claiton P. de Siqueira

Graduando do 5º ano em Psicologia no Centro Universitário Anhanguera de Santo André, com interesse nas áreas de pesquisa Psicologia Clínica, educação e do desenvolvimento humano. Auxiliar de biblioteca no Centro Universitário Anhanguera de Santo André, além de atuar nos projetos de responsabilidade social do mesmo.

Percebo hoje o ensino superior dentro de um paradigma, que prioriza uma formação que valoriza a utilidade do ser. Conceito que nortearia todos os funcionamentos deste dispositivo, conforme entendido por Foucault. Ou seja, as dimensões do ensino superior estão afinadas em o formar indivíduos que tem uma carreira profissional e um projeto-de-vida para o mercado.

Por sua vez compartilha-se um conceito de deficiência que, partindo da própria palavra, concebe esta pessoa como aquele que sofre a falta de algo e que esse algo é condição mínima para que seja considerado ser humano completo. Completude que é entendida dentro do ideário de utilidade já exposto.

Temos então um paradoxo ao pensar práticas inclusivas no ensino superior, pois as percepções ligadas a ele, não condizem com o modo como a pessoa deficiente é percebida na coletividade e nem mesmo com o modo como este se percebe, uma vez que está circunscrito na exigência de uma normalidade existencialmente restrita. De maneira que a presente apresentação se propôs, a partir das vivências do autor, enquanto portador de deficiência (baixa visão) e embasada na proposta da fenomenologia conforme articula por Merlau-Ponty, em que se destaca o trabalho de Masini (1990), propor uma outra percepção do existir do deficiente nesse contexto e discutir o espaço do ensino superior enquanto outras possibilidades na formação da pessoa.

A partir destas experiências, o contexto do ensino superior na vida do autor perdeu seu caráter inóspito ao ser percebido como possibilidade de resignificação da sua própria condição.