Trabalho 1 – Mesa I

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Soraya Dayanna Guimarães Santos
Co-autor Neiza de Lourdes Frederico Fumes
Tema em discussão: A prática docente no contexto da inclusão
Título da apresentação: Atividade docente em curso de licenciatura da Universidade Federal de Alagoas e os desafios para inclusão
Mini-curriculum: Soraya Dayanna Guimarães Santos

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas (2008). Especialista em Educação Física na Educação Básica pela Universidade Estadual de Ciencias da Saúde de Alagoas (2009). Mestranda em Educação Brasileira CEDU/UFAL. Atualmente é pesquisadora da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Educação Física Adaptada, temas relacionados a inclusão da pessoa com deficiência, no âmbito do ensino superior. Além de temáticas relacionadas a prática e formação docente no ensino superior. Bolsista FAPEAL. Realizou um intercâmbio de mestrado na Pontífica Universidade Católica-SP (2010). Participante do PROCAD-PROJETO DE COOPERAÇÃO ACADÊMICA: UFAL; PUC/SP e UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ/RJ.

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Neiza de Lourdes Frederico Fumes

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1988), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Ciências do Desporto e Educação Física pela Universidade do Porto (2001). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Alagoas e atua no Mestrado em Educação/CEDU/UFAL. Tem experiência na área da Educaçao Inclusiva e Educação Física Adaptada. Tem pesquisado principalmente nos seguintes temas: inclusão de pessoas com deficiência em diferentes contextos educativos, educação física escolar, formação docente para o atendimento da diversidade em sala de aula e deficiência mental. É coordenadora do Curso de Formação de Professores da Educação Básica para o Atendimento do Aluno com Deficiência Intelectual, financiado pelo FNDE/MEC, como também do Grupo de Estudos em Educação e Diversidade (NEEDI) e do Grupo de Estudos e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA).

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A disciplina de Política e Organização da Educação Básica no Brasil (POEB), obrigatória para os alunos das licenciaturas, provenientes de diferentes cursos de bacharelado, apresenta aos mesmos uma breve aproximação da educação especial enquanto modalidade do ensino escolarizado – da educação infantil ao ensino superior.

Tal aproximação acaba por sustentar-se num caráter mais informativo; porém, a opção por parte dos alunos em realizar o estágio, vinculado a POEB, no campo das políticas de educação especial, tem demonstrado, por uma parcela significativa destes alunos, um interesse formativo em relação aos processos sociais e epistemológicos das pessoas que apresentam, em algum momento, necessidade de uso de serviços de apoio especializados para a efetivação de sua aprendizagem.

Nesse sentido, pode-se dizer que é de fundamental importância a abordagem que se faz a respeito da própria educação especial, e, das pessoas que poderão fazer uso e apropriação do conhecimento que é configurado e produzido por esta área. Isto implica no desenvolvimento de um trabalho, que em uma das suas faces, aprofunde a contextualização da construção das relações existentes entre: “diferença” – “desigualdade”, “diferença – igualdade”. Na outra face, a importância de pesquisas e estudos que busquem a construção de tecnologia assistiva e ajudas técnicas que visem atuar, justamente, na concretização de igualdade de oportunidades por todas as pessoas com deficiência, especialmente.

Trabalho 2 – Mesa I

Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autor principal Kátia Cristina Da Silva
Co-autor Judith Vilas Boas Santiago
Tema em discussão: A prática docente no contexto da inclusão
Título da apresentação: A formação de professores no contexto da educação especial: uma análise dos cursos de licenciatura da PUC Minas.
Mini-curriculum: Kátia Cristina da Silva

Graduada em Física pela PUC Minas. Atua nas áreas de Educação Inclusiva e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Possui trabalhos publicados na área de Educação Especial, abordando o Ensino de Física para alunos com deficiência visual.

Judith Vilas Boas Santiago

Possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005). Professora Assistente I das disciplinas de Prática de Leitura, Escrita e Cálculo do Sistema Brialle I e II, Tecnologia Assistiva na Educação das Pessoas Surdas e Cegas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialização em Educação Especial Inclusiva pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Virtual Experiência na área de educação, inclusão, atuando principalmente nos seguintes temas: cegueira, baixa visão, inclusão, surdo-cego, tecnologia assistiva. Atualmente é Coordenadora da área da cegueira/baixa visão no Núcleo de Apoio à Inclusão dos Alunos da PUC Minas.

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A Educação para alunos com deficiência tem sido discutida por grupos de pesquisa, que defendem a formação adequada dos professores. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao abordarem as questões de uma Educação para todos, reafirmam a necessidade de termos professores capacitados para transformarem as suas práticas educativas, sendo esta formação uma meta importante a ser alcançada para a concretização de um sistema educacional inclusivo.

Além disso, para alunos com deficiência visual, os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) informam que adaptações curriculares e didáticas devem ser feitas segundo as necessidades dos alunos com deficiência, sugerindo que os textos sejam transcritos para o Braille e que, quando possível, haja ilustrações táteis para melhorar a compreensão dos alunos.

Para garantir, não apenas a permanência, mas também o aprendizado, muitos autores têm pesquisado sobre o Ensino para alunos com deficiência visual, questionando o papel do professor e as metodologias utilizadas, a fim de estabelecerem alternativas para que o aluno aprenda os conceitos ministrados em sala de aula.

Percebemos a necessidade de pesquisarmos sobre a formação dos nossos futuros professores nos cursos de Licenciaturas oferecidos pela PUC Minas e como as questões da Educação Especial são abordadas durante a graduação desses alunos. Para tal, utilizando a metodologia da história oral, fizemos entrevistas com alunos nos últimos períodos do curso de licenciatura em física para conhecermos as maneiras em que as questões da Educação Especial foram abordadas e sugerir, após a análise, alternativas para que os licenciandos estejam capacitados para lidar com a diversidade de alunos.

Trabalho 3 – Mesa I

Nome da Instituição: Universidade Federal Fluminense (UFF)
Autor principal Daniel Costa Vianna Mucciolo
Co-autor Maudeth Py BragaJoão Rezende

Márcia Moraes

Camila Araújo Alves

Karyna Couto

Laís Amado

Tema em discussão: A prática docente no contexto da inclusão
Título da apresentação: (Des)encontros com a cegueira: uma experiência no curso de psicologia
Mini-curriculum: Daniel Costa Vianna Mucciolo

Graduando em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Integrante do projeto do ensino e extensão Informapsi – Inclusão e formação em Psicologia.

Maudeth Py Braga

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980), Especialização em Recursos Humanos pela PUC-Rio (1987) e mestrado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1996).Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade Federal Fluminense desenvolvendo projetos de pesquisa e extensão na área de saúde e trabalho. No momento realiza pesquisa sobre inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.Tem experiência profissional na área de gestão de pessoas, com ênfase nas áreas de avaliação e desenvolvimento. Temas atuais de interesse: subjetividade e trabalho e formação do Psicólogo.

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João Rezende

Profª Adjunto IV do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense.

Márcia Moraes

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (1988) , mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1998) e pós-doutorado em Psicologia Social pela Lancaster University/Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009/2010). Atualmente é Professor Associado II da Universidade Federal Fluminense (UFF), vinculada ao Departamento de Psicologia, ministrando aulas na graduação e na pós-graduação strito sensu – mestrado e doutorado. Foi Editora de Fractal: Revista de Psicologia que é continuidade de Revista do Departamento de Psicologia – UFF. Desenvolve pesquisas ligadas aos seguintes temas: epistemologia da psicologia, história e filosofia da psicologia, teoria ator-rede e os estudos de ciência, tecnologia e sociedade (CTS) em suas interfaces com a psicologia. Desde o ano de 2003 vem realizando pesquisas no campo da deficiência visual, fazendo uso de métodos e referenciais de investigação orientados pelos estudos CTS, em particular pela teoria ator-rede. Nas publicações científicas assina MARCIA MORAES. Email de contato: mmoraes@vm.uff.br

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Camila Araújo Alves

Atualmente é aluna de graduação em Psicolgia da Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisa na área de cognição, que visa investigar em particular, o tema da percepção entre pessoas com deficiência visual. Vinculada à mesma pesquisa, investiga as práticas de inclusão, que acompanham a passagem de jovens deficientes visuais que saem de uma escola especial e seguem para uma escola inclusiva. Dentro de um outro projeto, registrado como sendo de ensino e extensão, trabalha na construção de textos acessíveis para deficientes visuais.

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Karyna Couto

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Integrante do projeto do ensino e extensão Informapsi – Inclusão e formação em Psicologia.

Laís Amado

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Integrante do projeto do ensino e extensão Informapsi – Inclusão e formação em Psicologia.

Este trabalho consiste no relato de experiência de uma das ações do projeto Inclusão e Formação em Psicologia – InformaPsi, um grupo de trabalho criado em 2008, com o propósito de assistir uma aluna cega e sobretudo criar mecanismos institucionais de acesso à informação, no Curso de Psicologia da Universidade Federal Fluminense – UFF. Estabelecendo uma articulação com o ensino, a pesquisa e a extensão, o projeto pretende no viés extensionista ampliar o acesso de um banco de dados de textos digitalizados; no viés da pesquisa promover conhecimento acerca da temática da deficiência visual; e no plano do ensino ensejar a discussão crítica acerca da inclusão e da deficiência na formação em Psicologia. A partir da indagação:Quais as reinvenções possíveis no encontro da Psicologia com a cegueira? foi realizado, em maio de 2010, um encontro envolvendo docentes, discentes e monitores do curso, onde trechos de narrativas colhidas em entrevistas realizadas ao final de cada período letivo com esses atores, foram tomados como dispositivos fomentadores de uma discussão sobre as práticas docentes. Adotando como base articular as narrativas daqueles que compõem uma rede de relações no processo ensino-aprendizagem recorremos as contribuições da Análise institucional e de autores como Bruno Senna Martins e Michel Foucault. Contrapomos diferentes perspectivas e modos de funcionamento no trabalho docente no que diz respeito às concepções de deficiência/eficiência no plano institucional.

Trabalho 4 – Mesa I

Nome da Instituição: Centro Universitário Anhanguera
Autor principal Jony Anderson de Oliveira
Co-autor
Tema em discussão: A prática docente no contexto da inclusão
Título da apresentação: A formação do profissional da educação inclusiva nas instituições de ensino superior: realidade ou discurso.
Mini-curriculum: Jony Anderson de Oliveira

Pós-graduado em Psicopedagogia Institucional e Clínica pelo Centro Univ. de Santo André – UniA, graduado em Administração com Hab. em Comércio }Exterior, Capacitado pelo Programa de Capacitação Solidária em Gestão de Projetos Sociais, Membro do grupo de bibliotecas Braille do Grande ABCD ]São Paulo, Professor de pós-graduação em Educação Especial e Gestão Educacional (Anhanguera Educacional), colaborador do caderno de inclusão do jornal Diario do Grande ABC e Responsável pelo suporte a acadêmicos com necessidades especiais no Centro Univ. Anhanguera de Santo André e colaborador dos projetos de responsabilidade social desta instituição junto a mantenedora.

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Com o crescente ingresso de pessoas com necessidades especiais no ensino regular no Brasil, por conta das políticas educacionais vigentes vem descortinando uma nova preocupação para “como” atender de forma adequada a estes alunos. Neste contexto, as instituições de ensino superior possuem um papel fundamental, pois, é na universidade que serão formados aqueles que “irão” atuar com estes alunos. Em suma, pretende-se com este trabalho trazer uma discussão sobre a importância dos cursos de formação de professores e suas adaptações para melhor formar o profissional da educação com foco em atender de forma satisfatória aos alunos com necessidades especiais no ensino regular, bem como, iniciar uma reflexão das melhorias que são necessárias serem realizadas para que estes profissionais possam atuar de forma qualitativa quando ingressarem no mercado de trabalho. Para isto, foi usado pesquisas com alunos de curso de pós-graduação em educação para a obtenção de dados estatísticos que permitiram a confecção de resultados a questões ligadas a formação do docente nos cursos de graduação, bem como, o uso de literaturas específicas que permeiam o assunto com o intuito de melhor agregar valor a pesquisa e trazer não resultados, mas, sim, condições de abrir a discussão entre os participantes do meio acadêmico e profissional quando falamos em educação especial e inclusiva. Desta forma, conclui-se o trabalho deixando não respostas como considerações finais, mas, sim, questões que deverão ser discutidas com o intuito de promover ações em meio acadêmico e profissional daqueles que lidam com a educação para educandos com necessidades especiais.