Nome da Instituição: | Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – USP |
Apresentação: | Shirley Silva |
Tema em discussão: | Estágios Curriculares e Inclusão |
Título da apresentação: | Licenciatura e educação especial: primeiras aproximações. |
Mini-curriculum: |
Professora do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação nas disciplinas (1) Política e Organização da Educação Básica no Brasil para os alunos das licenciaturas, (2) Educação Especial – Fundamentos, Políticas e Práticas Escolares. Coordenadora do Seminário Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência – ALB; presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Campinas – 2004-2006. Organizadora dos livros Educação Especial – Múltiplas Leituras e Diferentes Significados; Políticas Públicas: Educação, Tecnologias e Pessoas com Deficiência.
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A disciplina de Política e Organização da Educação Básica no Brasil (POEB), obrigatória para os alunos das licenciaturas, provenientes de diferentes cursos de bacharelado, apresenta aos mesmos uma breve aproximação da educação especial enquanto modalidade do ensino escolarizado – da educação infantil ao ensino superior.
Tal aproximação acaba por sustentar-se num caráter mais informativo; porém, a opção por parte dos alunos em realizar o estágio, vinculado a POEB, no campo das políticas de educação especial, tem demonstrado, por uma parcela significativa destes alunos, um interesse formativo em relação aos processos sociais e epistemológicos das pessoas que apresentam, em algum momento, necessidade de uso de serviços de apoio especializados para a efetivação de sua aprendizagem.
Nesse sentido, pode-se dizer que é de fundamental importância a abordagem que se faz a respeito da própria educação especial, e, das pessoas que poderão fazer uso e apropriação do conhecimento que é configurado e produzido por esta área. Isto implica no desenvolvimento de um trabalho, que em uma das suas faces, aprofunde a contextualização da construção das relações existentes entre: “diferença” – “desigualdade”, “diferença – igualdade”. Na outra face, a importância de pesquisas e estudos que busquem a construção de tecnologia assistiva e ajudas técnicas que visem atuar, justamente, na concretização de igualdade de oportunidades por todas as pessoas com deficiência, especialmente.
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