“Meu aluno tem deficiência , o que eu faço?” – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Arlete Rodrigues dos Santos
Co-autor
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: Meu aluno tem deficiência ,  o que eu faço?
Mini-curriculum: Arlete Rodrigues dos SantosPossui graduação em Psicologia pela Universidade São Marcos (1994). Atualmente é aluna especial no Programa de Pós – graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas(PPGE) com área de concentração em Educação Brasileira (CEDU) e tutora no Curso de Formação de Professores da Educação Básica no atendimento ao aluno com deficiência mental – Convenio Firmado UFAL/ MEC. Psicóloga e orientadora de estudos e Especialista em Educação Inclusiva pela Ufal (2007).

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O aumento do número de pessoas com deficiência no ensino superior faz parte de um movimento mundial pela inclusão. Sabemos que este direito foi negado sistematicamente a essa parcela da população por muito tempo. Contudo as matriculas no curso superior, e o acesso a esta modalidade de ensino,  por  essas pessoas tem gerado em toda sociedade questões que até pouco não existiam,  demandas por muito tempo silenciadas e para as quais estamos todos sem respostas.

A política de inclusão trouxe inúmeros benefícios, não resta duvida, porém nos interpela e desafia profissional e pessoalmente, nos impacta com as suas exigências, oriundas  que dessa “nova clientela” acadêmica.

Como receber, tratar, reconhecer e relacionar-se com pessoas com necessidades especiais? Como e quais recursos devo utilizar? Como conviver com o aluno  diferente,  o intérprete,  materiais específicos, e etc? Precisamos, aprender,  estudar,nos informar?

Essas entre outras  questões requerem  uma  tomada de posição sobre quem somos e de como entendemos o nosso trabalho, e que agora  se fazem presentes  da  nossa rotina pedagógica, pois discutem o nosso papel profissional e nos força a mudanças ;mudança de mentalidade e sobretudo de atitude: revisão de  nossas expectativas, ritmo, velocidade, postura , enfim de nossa forma de ensinar e de avaliar, e de pensar nosso trabalho, e que implica enfim no  mais importante, em uma  revisão completa dos  nossos preconceitos e  valores, para descortinar  finalmente formas novas de ser e de agir, e nos  redescobrirmos humanos outra vez –  com toda as qualidades, potências e  deficiências do termo.

“Reflexões sobre os caminhos da inclusão escolar em Palmeira dos Índios/AL: diálogos entre a Universidade Federal de Alagoas e a comunidade local” – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Danielle Oliveira da Nóbrega
Co-autor Lidiane Ramos da Silva
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: Reflexões sobre os caminhos da inclusão escolar em Palmeira dos Índios/AL: diálogos entre a Universidade Federal de Alagoas e a comunidade local
Mini-curriculum: Lidiane Ramos da Silva

Pedagoga com área de aprofundamento em supervisão e orientação educacional pela Universidade Federal da Paraíba UFPB; com Título de Especialista pela Faculdade Integrada de Patos FIP/PB; Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal de Alagoas UFAL / Campus Arapiraca / Pólo Palmeira dos Índios(UFAL); há dois anos, tem coordenado, orientado e colaborado em projetos de extensão voltados à inclusão social de pessoas com deficiência, a exemplo da Coordenação do Projeto de Extensão Universitária Eficiência na Deficiência e da Assessoria Técnica Pedagógica na elaboração do Projeto Construindo a Inclusão das Pessoas com Deficiência na Universidade Federal de Alagoas – submetida e aprovada em 2008 no Programa Incluir: acessibilidade na Educação Superior do Ministério da Educação MEC/Secretaria de Educacção Especial SEESP/Secretaria de Educação Superior – SESu. Tem experiência de aproximadamente oito anos em atividades referentes à Educação Básica, atuando principalmente na supervisão pedagógica de projetos do FUNDESCOLA/FNDE/MEC empreendidos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos de Pedras de Fogo/PB.

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Danielle Oliveira da Nóbrega

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002) , graduação em Psicologia – licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007) . Atualmente é Professora titular da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Educação , com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Representações Sociais, Educação Inclusiva, Formação Docente, Deficiência.

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Reflexões sobre os caminhos da inclusão escolar em Palmeira dos Índios/AL: diálogos entre a Universidade Federal de Alagoas e a comunidade local

O presente trabalho refere-se à apresentação inicial dos dados produzidos a partir do projeto de pesquisa-ação “Trilhando caminhos da inclusão escolar em Palmeira dos Índios/AL”, iniciado no ano de 2009. Parte-se do pressuposto da relevância do diálogo entre IES e as comunidades locais, uma vez que as articulações daí surgidas podem provocar a reflexões sobre as possibilidades de criação de contextos inclusivos. Diante disso, surgiu o projeto que objetivou mapear a inclusão escolar em Palmeira dos Índios, bem como criar grupos itinerantes de discussão em duas escolas-pólo. Trata-se de uma iniciativa de servidores e alunos do Pólo Palmeira dos Índios/UFAL que visa empreender ações que permitam pensar sobre a inclusão escolar no município e sobre os caminhos desse processo. Tais ações revelaram dados preocupantes: 1) não há informações consistentes sobre a quantidade de matrículas de alunos com deficiência; 2) há uma significativa dificuldade dos educadores em definir deficiência e em saber como atender educacionalmente um aluno que a possui. Essas constatações demandam à equipe de trabalho novos desdobramentos para 2010. Em primeiro lugar, são necessárias outras visitas às escolas com a finalidade de realizar uma caracterização de fato pertinente sobre a inclusão escolar no município. Segundo, os amplos e intensos debates provocados pelos grupos itinerantes nas escolas-pólos tornaram relevante o prosseguimento das discussões, assim como a criação de mais um grupo em outra escola. Finalmente, esperamos que tais discussões provoquem a produção de saberes e estratégias entre os participantes do grupo que venham a promover situações de inclusão em suas escolas.

“Bocha adaptado e as mudanças comportamentais de seus praticantes” – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNICSAL)
Autor principal Guilherme Vasconcelos Pereira
Co-autor Josue Ferreira da Silva
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: Bocha adaptado e as mudanças comportamentais de seus praticantes
Mini-curriculum: Guilherme Vasconcelos Pereira

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas. Pós-graduado em Educação Física Escolar pela Universidade Federal de Alagoas. Professor de Educação Física na Associação Pestalozzi de Maceió.

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Josue Ferreira da Silva

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Alagoas (1991) , graduação em Psicologia pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003) e especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal de Alagoas (1999) . Atualmente é Professor Auxiliar da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha Filho. Tem experiência na área de Educação Física.

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Este ensaio terá como objetivo possibilitar a pessoa com paralisia cerebral e traumatismo raqui medular cervical à inserção na pratica do jogo de bocha adaptado, desenvolvendo suas qualidades físicas e suas potencialidades, bem como embutir valores na formação de sua personalidade, buscando assim a melhora em sua qualidade de vida. Dessa forma incentivando a pratica de atividades esportivas associadas ao tratamento fisioterapêutico, para que as pessoas com deficiência se socializem, participem, pois como qualquer outra pessoa tem direito a igualdade e serem vistos pela sociedade como capazes de realizar das mais simples as mais complexas tarefas ou atividades. A metodologia deste projeto basea-se na pesquisa ação, pois está relacionado diretamente com ação do pesquisador. A população/amostra serão pessoas oriundas do programa de fisioterapia da Uncisal/Alagoas, e as que estiverem enquadrados de acordo com a exigência de classificação funcional para os paralisados cerebrais na prática do jogo de Bocha, os traumáticos raqui medular a nível de mobilidade e ainda por faixa etária e sexo dos participantes. Assim esse trabalho com pessoas deficientes poderá promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação CIDADE e FREITAS, (1997).

“Interdisciplinaridade na perspectiva inclusiva: é possível conviver na diversidade?” – Mesa VI

Nome da Instituição: Centro Universitário Newton Paiva
Autor principal Lenise Maria Ribeiro Ortega
Co-autor Laila Maria Hamdan AlvimSudário Papa Filho
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: Interdisciplinaridade na perspectiva inclusiva: é possível conviver na diversidade?
Mini-curriculum: Lenise Maria Ribeiro Ortega

Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de São José do Rio Preto (1991) e mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1998), doutoranda em Ciências da Educação pela Universidad de Extremadura (2000-2009), doutoranda em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2003-2007). Atualmente é professora titular do Centro Universitário Newton Paiva, nos cursos de Pedagogia e Administração, Membro do Conselho Superior – CONSUP e e Membro do Comitê de Ética e Pesquisa – CEP. É professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais nos Cursos de Pedagogia e Ciências Sociais. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino e de Pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, aprendizagem da docência; alfabetização de adultos; letramento; educação inclusiva. Concentra seus estudos e pesquisas na área de Ensino e Aprendizagem e Políticas Públicas.

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Laila Maria Hamdan Alvim

Possui graduação em Letras – Bacharelado e Licenciatura – Língua e Literaturas, pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Macaé (1995), pós-graduação em Currículo e Prática Educativa pela PUC-RJ (1998), mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Leitura, atuando principalmente nos seguintes temas: língua portuguesa, leitura, sintaxe, comunicação e produção textual.

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Sudário Papa Filho

Possui graduação em Licenciatura – Utramig (1992), graduação em Administração pelo Centro Universitário Newton Paiva (1977), mestrado em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (1997) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba (2005). Atualmente é pró-reitor acadêmico do Centro Universitário Newton Paiva. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira, atuando principalmente nos seguintes temas: consultoria, estratégia e organizações, informação, estratégias funcionais e recursos humanos.

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Trabalho não disponível

Este trabalho apresenta o resultado da atividade interdisciplinar realizada por graduandos dos diferentes cursos do Centro Universitário Newton Paiva, a partir da construção de um modelo de educação inclusiva, que se apoiou no desejo de melhorar as relações pessoais e a oferta de condições diversificadas de aprendizagem para todos os alunos. Desse modo, foi proposta uma jornada interdisciplinar para desenvolver a visão sistêmica dos conteúdos, das diferentes áreas do conhecimento, eliminando as percepções fragmentadas de cada disciplina, bem como a capacidade de organização e solução de problemas, de trabalho em equipe, de superação de obstáculos e limites, coletivos e individuais, de toda comunidade escolar. Para tanto, contou-se com postura de humildade frente à limitação do próprio saber, ao desafio do novo e ao redimensionamento de velhos paradigmas. Diante desta proposta, foi possível observar o envolvimento e o comprometimento de professores, alunos e funcionários, conscientes de que a educação é um dos pilares fundamentais dos direitos humanos, da democracia e do desenvolvimento sustentável. Essa concepção integradora representou um meio eficaz de aceitação da diversidade para além do desenvolvimento de uma pedagogia diferenciada que valoriza o sentido social das aprendizagens e permite o gerenciamento das diferenças do grupo através das capacidades que cada membro tem. Constata-se que criar oportunidades para a realização de experiências de demonstração de diferentes formas de trabalhar em colaboração com os colegas é um desafio que se coloca à educação superior, mas necessário para responder efetivamente às demandas educativas da população escolar cada vez mais heterogênea.

“Projeto Universitário Eficiência na Deficiência: articulação interdisciplinar e comunitária do ensino, pesquisa e extensão” – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Autor principal Lidiane Ramos da Silva
Co-autor Danielle Oliveira da NóbregaSueli Maria do Nascimento
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: Projeto Universitário Eficiência na Deficiência: articulação interdisciplinar e comunitária do ensino, pesquisa e extensão
Mini-curriculum: Lidiane Ramos da SilvaPedagoga com área de aprofundamento em supervisão e orientação educacional pela Universidade Federal da Paraíba UFPB; com Título de Especialista pela Faculdade Integrada de Patos FIP/PB; Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal de Alagoas UFAL / Campus Arapiraca / Pólo Palmeira dos Índios(UFAL); há dois anos, tem coordenado, orientado e colaborado em projetos de extensão voltados à inclusão social de pessoas com deficiência, a exemplo da Coordenação do Projeto de Extensão Universitária Eficiência na Deficiência e da Assessoria Técnica Pedagógica na elaboração do Projeto Construindo a Inclusão das Pessoas com Deficiência na Universidade Federal de Alagoas – submetida e aprovada em 2008 no Programa Incluir: acessibilidade na Educação Superior do Ministério da Educação MEC/Secretaria de Educacção Especial SEESP/Secretaria de Educação Superior – SESu. Tem experiência de aproximadamente oito anos em atividades referentes à Educação Básica, atuando principalmente na supervisão pedagógica de projetos do FUNDESCOLA/FNDE/MEC empreendidos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos de Pedras de Fogo/PB.

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Danielle Oliveira da NóbregaPossui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002) , graduação em Psicologia – licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007) . Atualmente é Professora titular da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Educação , com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Representações Sociais, Educação Inclusiva, Formação Docente, Deficiência.

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Sueli Maria do NascimentoAssistente Social graduada pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, em 1995, possui título de Mestre em Serviço Social também obtido pela UFPE, em 2000. Atualmente é Professora Assistente da Universidade Federal de Alagoas – UFAL, no Curso de Graduação em Serviço Social, do Campus Arapiraca / Polo Palmeira dos Índios. Tem experiência de quatorze anos na área de Serviço Social, com ênfase em Políticas Sociais, atuando principalmente no planejamento de políticas públicas, em especial na gestão descentralizada de programas e projetos para crianças e adolescentes (Estatuto) e de assistência social (LOAS). Atuou, por um ano, na área de Gestão de Pessoas em Empresa Pública (Serpro – 2005/2006). Na UFAL, há dois anos, tem coordenado, orientado e colaborado em projetos de extensão voltados à inclusão social de pessoas com deficiência e de comunidade quilombola, como também de assessoria à gestão e controle social da política de assistência social em Palmeira dos Índios. Atualmente, representa o CRESS 16ª Região/AL no Conselho Municipal de Assistência Social de Palmeira dos Índios e representa o Curso de Serviço Social da UFAL/Campus Arapiraca na Comissão Muniicpal de Erradicação do Trabalho Infantil de Palmeira dos Índios, sendo membro de ambas as instâncias na condição de suplente.

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Projeto Universitário Eficiência na Deficiência: articulação interdisciplinar e comunitária do ensino, pesquisa e extensão

O Pólo Palmeira dos Índios da UFAL vem, desde 2007, desenvolvendo o projeto de extensão intitulado “Eficiência na Deficiência”, a partir do qual tem provocado discussões e ações inclusivas no município de Palmeira dos Índios, com o objetivo de identificar, conhecer e desenvolver práticas e estratégias que possibilitem uma qualificação institucional para promover a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular, sobretudo, o superior. O projeto avançou na realização de fóruns e de investigação de meios e equipamentos que propiciem a acessibilidade aos sistemas de ensino, articulando ensino, pesquisa e extensão nas áreas de conhecimentos de educação, psicologia e serviço social. Muitas de suas ações surgiram a partir do Grupo de Estudo e Pesquisa do Projeto Eficiência na Deficiência GEPPED, que se reúne quinzenalmente com o objetivo de agregar novas visões e fomentar a qualificação da sociedade civil para o trato das questões relacionadas à inclusão social e à acessibilidade das pessoas com deficiência, com maior ênfase na educação. Neste ano, o projeto busca expandir seu âmbito de intervenção, com metodologia desdobrada em três caminhos: 1) pesquisa-ação sobre as políticas públicas de inclusão em Palmeira dos Índios; 2)formação de novo grupo de discussão envolvendo outras áreas de saber, na sede do Campus Arapiraca; 3) continuidade das ações de extensão já consolidadas. Espera-se que, com essas ações e com a promoção de eventos abertos à sociedade, novos conhecimentos sejam (re)construídos e difundidos, atendendo aos princípios universitários de criação, difusão, socialização do saber e da articulação com instituições e organizações sociais.

“Trote Inclusivo – UNIFESP 2010” – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Autor principal Roque Eduardo Cruz
Co-autor Sandro Luiz de Andrade MatasMarco Antonio Ferreira Pellegrini

Márcia Rocha Monteiro

Lea Chuster Albertoni

Eleonora Menicucci de Oliveira

Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: Trote Inclusivo – UNIFESP 2010
Mini-curriculum: Roque Eduardo CruzAdministrador com habilitação em Marketing pela FAL-SP. Pós-graduando pela UNIFESP (Estágio probatório). Diretor Técnico da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo na Coordenadoria de Acessibilidade – GSA.
Sandro Luiz de Andrade MatasGraduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (1984), mestrado em Medicina (Neurologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1993) e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1998). Professor de fisioterapia neurológica e pesquisador na área de fisioterapia e educação física na UNIBAN ( Universidade Bandeirante de São Paulo), no período de 2000 a 2006. Neurologista da Disciplina de Neurologia, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. Professor Afiliado do Departamento de Medicina, Setor de Medicina Laboratorial, da UNIFESP campus São Paulo. Áreas de interesse: Neuro-Infectologia, Líquido Cefalorraquiano, Neuro-Imunologia, Pseudotumor Cerebral.

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Marco Antonio Ferreira Pellegrini

Matemático, pela Faculdade Paulistana. Pós Graduado em Tecnologia Assistiva pela MG. Secretário de Estado Adjunto da Secretariados Direitos da Pessoa com Deficiência.

Márcia Rocha MonteiroArquiteta, formada pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL (1981) com experiência em projeto e construção; Doutorado em Ciências Humanas: História Econômica, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH/USP (1997-2001); Pós-doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP (2004-2006); Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas – FAU/UFAL; Docente em Cooperação Técnica no Departamento de Medicina Preventiva DMP/UNIFESP desde 2007 e colaboradora do Departamento de Engenharia/UNIFESP .

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Lea Chuster AlbertoniPossui graduação em Pedagogia (bacharel) pela Faculdade de Educação Piratininga (1973) e Mestrado em Psicologia pela Universidade São Marcos (1999). Atualmente é Pedagoga da Universidade Federal de São Paulo – Diretora da Escola Paulistinha de Educação (EPE) e do Centro Infanto Juvenil de Cultura e Lazer. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Administração Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: terapia familiar, organização, construção familiar e identidade, criança, adolescente e inclusão.

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Eleonora Menicucci de Oliveira

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (1983), doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (1990), Livre Docente em Saúde Coletiva pela Faculdade de Saúde Pública da USP( 1996) e Professora Titular do Departamento de Medicina Preventiva da UNIFESP( 2006). Fez Pós- doutorado na Universitá /Degli Studi di Milano ,na Clinica del Lavoro Luigi Devoto na Faculdade de Midicina de Milinao de 1995 a 1996.Atualmente é servidora publica da Universidade Federal de São Paulo como docente no Departamento de Medicina Preventiva da UNIFESP. Tem experiência na área de Ciências Humanas em Saúde , com destaque para sociologia, política e saúde coletiva .Atua principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, direitos reprodutivos e sexuais,autonomia, aborto-escolha, violência doméstica e sexual, políticas públicas ,metodologia qualitativa e auto-determinação.E lider do Diretório de Pesquisa Saúde e Relações de Gênero juntamente com a Profa.Dra. Lucila C. A.Vianna, também da UNIFESP. É pesquisadora 1B de Produtividade do CNPq.Atualmente é Pró- Reitora de Extensão da UNIFESP/EPM.

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Os calouros são divididos em tribos. Veteranos (Atlética, Centros Acadêmicos e voluntários) auxiliam na aplicação das dinâmicas de grupo.

Primeiro dia:

  1. 1ª- Transformar os calouros em pessoas com deficiência física/visual e metade da tribo em facilitador. Todos vivenciam uma deficiência e ser facilitador de pessoa com deficiência.
  2. 2ª- Há um bate-papo de 20 minutos dentro das tribos para resgatar a experiência de ser deficiente e facilitador.
  3. Busco-se com este trabalho concientizar para o que é ser uma pessoa com deficiência e a necessidade da convivência com a diversidade.
  4. 3ª- Todos assistem palestra com três pessoas com deficiência, um cego que usa cão-guia(advogado, 24 anos, solteiro, trabalha na SEDPcD e AGU-SP). Deficiente físico que usa bengala canadense (neurologista, para-atleta, prof. Unifesp). Deficiente físico tetraplégico que usa cadeira motorizada (Secretário de Estado da SEDPcD, Matemático, metroviário).
  5. Paradoxalmente ao resgate a palestra foi divertida. Os calouros aprenderam que a vida de uma pessoa com deficiência tem a mesma complexidade e alegrias de uma vida normal.
  6. Segundo dia:
  7. 1º- O time de basquete em cadeiras de rodas da AEDREHC (Campeão brasileiro atual) ensinou aos calouros como jogar.
  8. 2º- Faz um jogo exibição.
  9. 3º- As tribos jogam contra a AEDRECH, levando, todas, uma grande surra.

O objetivo foi mostrar que podemos aprender com nosso convívio com a diversidade, que as  pessoas com deficiência também tem o que contribuir para a sociedade e que se tiverem oportunidade podem ser tão boas ou melhores que qualquer pessoa comum.