Nome da Instituição: |
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP |
Apresentação: | Fabiana Fator Gouvêa Bonilha |
Tema em discussão: | A escolha do curso superior pelo aluno com deficiência |
Título da apresentação: | Educação Inclusiva no Ensino Superior: um relato de experiência de uma aluna com deficiência visual. |
Mini-curriculum: | Doutoranda pelo programa de Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, na área referente ao ensino e difusão da Musicografia Braille. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da UNICAMP, com dissertação defendida em 2006. (pesquisas apoiadas pela FAPESP). Graduada em Bacharelado e Licenciatura em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas; e em Bacharelado em Piano Erudito pela Universidade Estadual de Campinas (1997-2003).
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Esta apresentação aborda minha experiência de Inclusão no ensino superior, enquanto aluna com deficiência visual total e congênita. Ao longo da exposição, pretendo delinear os desafios por mim enfrentados em cada etapa de minha trajetória, incluindo o período em que cursei a Graduação em Música (pela UNICAMP) e em Psicologia (pela PUC – Campinas), e, posteriormente, o período em que cursei Mestrado (pela UNICAMP, com apoio da FAPESP).
Tenciono também relatar meu trabalho de pesquisa, atualmente desenvolvido em nível de Doutorado (pela UNICAMP, com apoio da FAPESP), que aborda o ensino e a difusão da Musicografia Braille. Pretendo, por fim, mencionar o trabalho do Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Cesar Lates (UNICAMP), e caracterizar os recursos lá disponíveis.
Parto do pressuposto segundo o qual aluno com deficiência, sobretudo no ensino superior, é um agente de sua própria inclusão. Por meio de sua participação ativa, ele mobiliza toda a comunidade acadêmica para que ela se abra a novas demandas, e, assim, leva a comunidade a refletir sobre os desafios de se construir uma universidade inclusiva. A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior só se efetiva mediante a atuação crítica e consciente dos próprios alunos, que são protagonistas desse processo.
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