Trabalho 1 – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Autor principal Maria Noalda Ramalho
Co-autor Leila Regina D’oliveira de Paula Nunes
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Um estudo sobre o programa de tutoria especial da UEPB
Mini-curriculum: Maria Noalda RamalhoDoutoranda em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DINTER UEPB/UERJ). Mestrado e Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é Professora Substituta do Departamento de Serviço Social da UEPB e Assistente Social Educacional da Prefeitura Municipal de Campina Grande. Tem experiência na área de Serviço Social, atuando, principalmente, na temática da inclusão da pessoa com necessidades especiais.

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Leila Regina d’oliveira de Paula Nunespossui Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1969), graduação em Formação de Psicólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970), mestrado em Special Education na George Peabody College, USA (1977 e doutorado (Ph D) em Special Education – Vanderbilt University (1985). Atualmente é professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Educação e Psicologia , com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento humano, linguagem e comunicação, interação social, comunicação alternativa e ampliada, educação de pessoas com deficiência.

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O trabalho que ora apresentamos expõe o nosso estudo científico que vem sendo desenvolvido no Curso de Doutorado em Educação – DINTER UEPB/UERJ com o objetivo de realizar uma avaliação do Programa de Tutoria Especial da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), criado pela RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE 013/2006 para oferecer assistência pedagógica aos discentes desta instituição com necessidades especiais. A presente pesquisa de natureza qualitativa, tem como “locus” os Cursos de Graduação do Campus I da UEPB, situado em Campina Grande (PB) que possuem alunos com necessidades especiais sendo atendidos pelo Programa de Tutoria Especial. Faz parte do universo da investigação alunos usuários do citado Programa, seus tutores especiais, professores e a coordenação do Programa. Como técnica de coleta de dados, tivemos na primeira etapa a pesquisa documental e a aplicação da entrevista semi- estruturada com os referidos sujeitos. Na segunda etapa, faremos observações nas sessões dos atendimentos do Programa e nas salas de aula. Na fase da análise dos dados, iremos agrupar os dados por categoria para darmos um tratamento qualitativo aos mesmos através da análise de conteúdo. A importância de realizar esta pesquisa encontra-se no fato de proporcionar a UEPB a oportunidade de avaliar esta sua ação, dando condições para que seja repensada e potencializada enquanto Programa institucional. Ainda consideramos nossa pesquisa relevante porque esperamos que as reflexões geradas a partir da sua conclusão também possam contribuir com novos elementos teóricos para a geração de conhecimentos específicos acerca do processo de inclusão educacional de alunos com necessidades especiais no ensino superior.

Trabalho 2 – Mesa IV

Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autor principal Nivania Maria de Melo Reis
Co-autor
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Estudo das condições de Acessibilidade do Campus Barreiro da PUC Minas
Mini-curriculum: Nivânia Maria de Melo ReisPossui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984). Mestranda em educação pela Faculdade de Educação da UFMG. Atualmente é professora de disciplinas eletivas na Especialização em Educação Especial Inclusiva da Pontifícia Universidade Católica de MG – PUC Virtual e Professor Assistente I da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação e Terapia Ocupacional, com ênfase em Educação Inclusiva e tecnologia assistiva, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão na universidade, pessoas com necessidades especiais, tecnologia assistiva, Tecnologias de Informação e Comunicação, comunicação suplementar e/ou alternativa, possibilidades diante das incapacidades e paralisia cerebral.

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A proposta desse trabalho é apresentar o estudo realizado juntamente com os alunos com deficiências físicas do campus Barreiro da PUC Minas onde foram levantadas suas dificuldades no dia a dia. O estudo foi realizado pela coordenadora de área e os alunos com LLM que além de fotografarem as dificuldades, apontaram sugestões de soluções.

O estudo foi entregue ao setor de infra-estrutura coma finalidade de que o mesmo fizesse uma análise e buscasse as soluções para atender a demanda dos alunos e a garantia de seus direitos de acessibilidade.

Trabalho 3 – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Autor principal Angélica Fátima Baldin Picceli
Co-autor Marcelo Pinto Guimarães
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: As condições de acesso no complexo ECI-FALE-FAFICH e seu impacto na inclusão de pessoas com mobilidade reduzida
Mini-curriculum: Angélica Fátima Baldin PicceliPossui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Braz Cubas (1997) e especiaização em Design de Ambientes e Cultura pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2007). Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Atualmente desenvolve pesquisas na área de Desenho Universal e Acessibilidade no Laboratório ADAPTSE da Escola de Arquitetura da UFMG, como pesquisadora voluntária. Tem experiência na área de projetos de design de interiores, projetos de arquitetura residenciais, comerciais e industriais, com ênfase em manutenção, requalificação, modernização e ambientação de edifícios de escritório.

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Marcelo Pinto GuimarãesPossui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982), mestrado em Architecture – State University of New York (1990) e doutorado em Design – North Carolina State University at Raleigh (2005). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projetos da Edificação, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação de qualidade da acessibilidade ambiental, projetos de arquitetura sem barreiras, design universal em práticas inclusivas, material e técnicas didáticas sobre design universal e acessibilidade para todos.

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O trabalho discute a influência que as condições de acesso encontradas no complexo ECI-FALE-FAFICH podem exercer na qualidade da socialização e vivência das pessoas com mobilidade reduzida no uso destes espaços. A avaliação das condições de acessibilidade foi realizada através de duas ferramentas metodológicas: a primeira possui como base a norma técnica brasileira NBR-9050/2004, que regulamenta os padrões mínimos de acessibilidade nas edificações e no meio urbano, e tem como objetivo verificar o nível de conformidade dos edifícios em relação a esta norma. A segunda ferramenta tem como função identificar a qualidade que estes espaços oferecem, tendo como referência os princípios do design universal e a capacidade dos ambientes em atender às necessidades de todas as pessoas na sua utilização. A análise dos resultados permitiu concluir que a condição de acessibilidade ambiental parcial encontrada limita a utilização dos espaços por todas as pessoas, principalmente para aquelas que possuem restrições motoras severas, sendo também o fator gerador de situações de constrangimento e exclusão durante as atividades diárias dentro da universidade.

Trabalho 4 – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Autor principal Edicléa Mascarenhas Fernandes
Co-autor
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Princípios de acessibilidade e sua materialização no cotidiano universitário: Programas e Núcleos de Apoio da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Mini-curriculum: Edicléa Mascarenhas FernandesPossui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), graduação em Pedagogia pela Universidade do Grande Rio (1984), mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em Ciências na Área de Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz (2000). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e psicóloga da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: educação inclusiva, educação especial, formação de professores, práticas pedagógicas e deficiência mental.

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A acessibilidade possui como três eixos, o comunicacional, físico e atitudinal. O objetivo deste trabalho é relatar, sob o enfoque da pesquisa participante, o percurso histórico da Faculdade de Educação da UERJ para atingir as metas destes três eixos, por meio de ações inter-complementares do tripé universitário envolvendo docência, pesquisa e extensão. Esta história vem sendo escrita por muitos atores do corpo docente, discente e técnico-administrativo. Na década de 1990, foi criado o Programa Rompendo Barreiras pela Profª Maria da Glória Shapper, que aliando  sua experiência de vida e docência trouxe para a universidade os primeiros acordes dos debates acerca dos direitos de acessibilidade. Atualmente é coordenado pela Profª Drª Eneida Simões e o apoio técnico da  Profª Valéria Silva. Em 2004, foi criado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI),coordenado pela Profª Drª Edicléa Mascarenhas Fernandes, que desenvolve pesquisas voltadas a acessibilidade e inclusão e acompanha a disciplina Prática Pedagógica em Educação Inclusiva, obrigatória na maior parte das Licenciaturas e eletiva para as demais, cuja emenda pauta-se nos princípios da formação atitudinal e técnica do futuro docente. Nele são desenvolvidos três projetos extensionistas: Universidade e Diversidade com Oficinas de Acessibilidade ao Currículo, o FORINPE- Fórum de Inclusão Permanente e o Observatório de Políticas Públicas em Educação Especial. Em 2009, por meio de fomento da FAPERJ é criado um novo equipamento o Núcleo de Suporte a Ações Inclusivas (NUSAI), coordenado por um colegiado de professores, sob a coordenação geral da Profª Drª Rosana Glat. Estes equipamentos têm possibilitado suporte e apoio aos discentes com necessidades educacionais especiais da Universidade, bem como, melhor formação aos alunos das licenciaturas.