“Tecnologia dos sistemas de frequência modulada como facilitador de aprendizagem e inclusão social do deficiente auditivo no ensino superior: estudo de caso” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade FUMEC – Faculdade de Ciências Empresariais (FACE)
Autor principal Lívia Soares de Melo
Co-autor Becsom Salles de Carvalho

Letícia Maria Martins Vasconcelos Parreira

Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Tecnologia dos sistemas de frequência modulada como facilitador de aprendizagem e inclusão social do deficiente auditivo no ensino superior: estudo de caso
Mini-curriculum: Lívia Soares de Melo

Graduação em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2005). Especialização em Audiologia pela FEAD-MG (2010).  Coordenadora do Setor de Apoio aos Alunos Deficientes da Universidade FUMEC – Faculdade de Ciências Empresariais (FACE), onde realiza acompanhamento aos alunos deficientes auditivos e projetos na área da inclusão.

http://lattes.cnpq.br/0745957212384243

Becsom Salles de Carvalho

Possui graduação em Engenharia Civil pela Fundacao Mineira de Educação e Cultura – FUMEC (1991), graduação em Superior Em Tecnologia de Processamento de Dados pela Fundacao Mineira de Educação e Cultura – FUMEC (1992), pós-graduação em Gerência da Tecnologia da Informação pela Fundacao Mineira de Educação e Cultura – FUMEC , pós-graduação em Gerência de Telecomunicações pelo Instituto de Educação Tecnológica IETEC e mestrado em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Atualmente é gerente da divisão de Gestão da Tecnologia da Informação (DVTI) da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, professor titular da Fundacao Mineira de Cultura e Coordenador dos Cursos de Ciência da Computação e Gestão da Tecnologia da Informação (TGTI) da Fundacao Mineira de Educação e Cultura – FUMEC . Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Software Básico, Arquitetura de Computadores e Redes de Computadores.

http://lattes.cnpq.br/5269765694053560

Letícia Maria Martins Vasconcelos Parreira

Possui graduação em Fonoaudiologia – Faculdades Metodistas Integradas Izabela Hendrix (2000), especialização em Audiologia Clínica pelo Instituto de Comunicação e Audição / Bauru (2003), certificada pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (2004) e mestrado em Ciências da Saúde – área de concentração saúde da criança e do adolescente pela UFMG(2008). É fonoaudióloga integrante da equipe do programa saúde auditiva, responsável pelo diagnóstico audiológico infantil, no Hospital Municipal Odilon Behrens. É professora titular da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), na Universidade FUMEC, nos cursos de graduação e pós graduação em Fonoaudiologia. É integrante do corpo clínico da Clínica Otodiagnóstico (atuando na área de Audiologia e Otoneurologia). Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em audiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: diagnóstico audiológico básico infantil e adulto,emissões otoacústicas,processamento auditivo (central), eletrofisiologia da audicão e otoneurologia.

http://lattes.cnpq.br/4355590475224056

Trabalho não disponível

Estudar em instituições de ensino superior é uma expectativa de muitos jovens deficientes auditivos (DA), eles vislumbram viver novas experiências, mesmo sabendo que irão enfrentar situações difíceis, quebrar preconceitos, conhecer seus próprios limites e, o maior deles, superar as dificuldades de comunicação. (CARMO, 2001)

Em vista disso outros meios devem ser adotados para que o aluno DA seja incluído normalmente no ambiente escolar, como por exemplo, a utilização da Tecnologia dos Sistemas Auxiliares sem Fio como facilitador de aprendizagem. O Sistema de Freqüência Modulada (Sistema FM) é utilizado para conduzir padrões de vibração sonora por modulação de freqüência (ondas de rádio), fornecendo melhor qualidade sonora.  (ALMEIDA, 2003)

De maneira geral, a habilidade de percepção de fala no DA está prejudicada. Se tivermos um sinal de fala emitido em 75 dB, e um ruído for quantificado em 65 dB, a relação sinal-ruído seria +10 dB. Nível considerado baixo para discriminação auditiva da fala. (CRANDELL & SMALDINO, 2000)

Durante a fase de testes do projeto que durou quatro semanas, o aluno participante respondeu um questionário comparativo, que avaliou o benefício do Sistema FM na utilização em sala de aula. O aluno não observou desvantagens.

Através deste projeto pudemos comprovar o benefício aos alunos que utilizam o Sistema FM, que possibilita melhora na relação sinal-ruído, contribuindo com o aumento do índice de reconhecimento da fala do professor em sala de aula.

“Educação, cultura e pessoas com deficiência – a mediação pedagógica dos espaços culturais” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade de São Paulo (USP)
Autor principal Shirley Silva
Co-autor Geórgia Carolina Carvalho Martins

Cleber Nelson De Oliveira Silva

Karina Zuniga Vielmas

Mirian Bispo Moreira

Nayane Oliveira Ferreira

Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Educação, cultura e pessoas com deficiência – a mediação pedagógica dos espaços culturais
Mini-curriculum: Shirley Silva

Possui Graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1984), Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é Professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: cidadania, políticas públicas, educação e exclusão, educação inclusiva e direitos humanos.

http://lattes.cnpq.br/0545349284178349

Geórgia Carolina Carvalho Martins

http://lattes.cnpq.br/1095757421038659

Cleber Nelson de Oliveira Silva

Atualmente é professor efetivo da Prefeitura Municipal de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino Fundamental, Educação Infantil, Educação Especial e Administração de Sistemas Educacionais. Participa do Projeto de Extensão “Educação-cultura e pessoas com deficiência – a mediação pedagógica dos espaços culturais” coordenado pela Profª Drª Shirley Silva do Departamento de Economia e Administração Escolar da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

http://lattes.cnpq.br/6782076647588552

Karina Zuniga Vielmas

Atualmente cursa a graduação em Pedagogia na Universidade de São Paulo e participa do projeto de pesquisa e extensão “Espaços culturais e pessoas com deficiência: da proposição à ação”. Realiza estágios na área da Educação Inclusiva e tem interesse em direitos humanos, equiparação de oportunidades, inclusão educacional e social.

Mirian Bispo Moreira

Atualmente cursa a graduação em Pedagogia na Universidade de São Paulo e participa do Projeto de Extensão “Educação-cultura e pessoas com deficiência – a mediação pedagógica dos espaços culturais” coordenado pela Profª Drª Shirley Silva.

http://lattes.cnpq.br/0939332325378742

Nayane Oliveira Ferreira

Atualmente cursa a graduação em Letras (Bacharelado e Licenciatura em Português e Espanhol) na Universidade de São Paulo e participa do Projeto de Extensão “Educacao-cultura e pessoas com deficiencia – a mediacao pedagogica dos espacos culturais” coordenado pela Profª Drª Shirley Silva.

http://lattes.cnpq.br/9993536473458993

Educação, cultura e pessoas com deficiência – qual a mediação possível? Desde 1988, com a Constituição Federal, intensificou-se no Brasil o discurso e as ações de afirmação do direito educacional das pessoas com deficiência. Na área da cultura não houve, e ainda não há, um movimento nacional no mesmo sentido que o presente na educação. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência traz a garantia formal da perspectiva de haver por parte das instituições sociais, especialmente as públicas, a igualdade de oportunidades no que tange ao acesso à educação e cultura. Pode-se compreender, e até inferir, o papel primordial que a universidade tem diante destes princípios, uma vez que a esta cabe a tarefa da formação de novos profissionais que possam atuar na realidade social a partir destes preceitos, lembrando que esta atuação muitas vezes se concretizará em espaços educacionais de extrema importância do ponto de vista da construção da cidadania e que estarão fora do muro das escolas. Um ponto que não gera dúvidas ou dupla interpretação nos textos legais refere-se ao fato de que a não acessibilidade “significa que há discriminação, condenável do ponto de vista moral e ético e punível na forma da lei”. Este projeto de caráter transversal tem como objetivo identificar como espaços culturais da Universidade de São Paulo têm construído, em suas ações, o reconhecimento do “direito das pessoas com deficiência de participar na vida cultural, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”, conforme explicitado no Decreto Legislativo 186/2008.

“UECE Acesso: inclusão no ensino superior” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Autor principal Ana Paula Lima Barbosa Cardoso
Co-autor Maria de Lourdes C. N. Fernandes

Renata Rosa R. P. Costa Ribeiro

Tarcileide Maria Costa Bezerra

Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: UECE Acesso: inclusão no ensino superior
Mini-curriculum: Ana Paula Lima Barbosa Cardoso

É bacharela em DIREITO pela Universidade de Fortaleza (1998) e licenciada em PEDAGOGIA pela Universidade Estadual do Ceará (2008). Atualmente é aluna do Curso de Mestrado Acadêmico em Educação da Universidade Estadual do Ceará na linha de Formação de Professores e Eixo da Diversidade, com ênfase na Educação Especial. Exerceu autonomamente a advocacia no período de 1998 a 2000. Tem experiência no Ensino Superior à distância e presencial na área educacional. Desenvolve estudos sobre os temas: educação especial, inclusão, políticas de educação inclusiva, identidade, formação docente e psicomotricidade.

http://lattes.cnpq.br/3123223405364312

Maria de Lourdes C. N. Fernandes

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1996) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2000) . Atualmente é Professor assistente da Universidade Estadual do Ceará. Tem experiência na área de Educação , com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Especial, Metacognição, Linguagem oral, Leitura, Deficiência mental e Vygotsky, Luria e Piaget.

http://lattes.cnpq.br/2903535310353918

Renata Rosa R. P. Costa Ribeiro

Graduação em Pedagogia (1990), pela Universidade de Fortaleza. Especailização em Educação Brasileira (1993), pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Mestrado em Educação Especial (2003), pela Universidade Estadual do Ceará. Atualmente é professora efetiva da Universidade Estadual do Ceará . Experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial e Inclusiva, Formação de Professores, Estagio e Docência, Educação a Distância.

http://lattes.cnpq.br/0144364837037053

Tarcileide Maria Costa Bezerra

Possui graduação em Pedagogia (1994), Especialização em Psicologia Aplicada – Área: Psicomotricidade (1997) e Mestrado em Educação Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (2007). Atualmente é professora efetiva da Universidade Estadual do Ceará, Assessora da Pró-Reitoria de Graduação-PROGRAD/UECE, Interlocutora do Programa de Educação Tutorial-PET/UECE, Coordenadora do Projeto de Acessibilidade e Mobilidade das Pessoas com Deficiência na UECE-UECE Acesso. Atua nas áreas: Educação Infantil, Educação Inclusiva, Educação Especial e Psicomotricidade.

http://lattes.cnpq.br/4912669764640422

A inclusão de pessoas com deficiência tem sido palco de discussões no cenário educacional brasileiro desde o final da década de 1990. A efetivação desse direito pressupõe novas maneiras de organizar-se das instituições de ensino. Experiências de educação inclusiva são tradicionalmente mais relatadas na educação básica. Contudo, a inclusão de pessoas com deficiência é direito do educando também no Ensino Superior. Ciente da necessidade de reestruturar-se para contemplar as necessidades dos discentes com deficiência, a Universidade Estadual do Ceará (UECE) decidiu rever diversos aspectos de ordem arquitetônica, técnico-administrativa e pedagógica a fim de torna-se uma instituição de ensino superior inclusiva. Objetiva-se relatar os primeiros passos desta instituição para torna-se acessível e assim, cumprir seu papel social. Foi nomeada uma Comissão Permanente de Acompanhamento e Orientação de Ações Inclusivas, composta por docentes, discentes e funcionários da instituição que elaboraram o então denominado “Projeto Uece Acesso”. Este tem como objetivo principal possibilitar discussões, programas e ações que assegurarem à comunidade da universidade, notadamente, os alunos com deficiência, a inclusão educacional no Ensino Superior. Suas principais ações são: Acessibilidade Física e Pedagógica; e Formação Pedagógica. Estas atividades serão organizadas em formato de Seminários, Oficinas e Atividades de Pesquisa, destinadas aos professores, alunos e funcionários da instituição. Acredita-se, assim, colaborar com a quebra das barreiras pedagógicas e atitudinais que impedem o aluno com deficiência de apropriar-se dos conhecimentos fomentados na Academia, bem como com as práticas preconceituosas que os impedem de mostrar suas reais possibilidades de contribuição com a sociedade atual.

“Barreiras atitudinais na inclusão de alunos com deficiência nas universidades públicas brasileiras” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Autor principal Sabrina Fernandes de Castro
Co-autor
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Barreiras atitudinais na inclusão de alunos com deficiência nas universidades públicas brasileiras
Mini-curriculum: Sabrina Fernandes de Castro

Possui graduação em Educação Especial Habilitação Deficiência Mental pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2006). Atualmente é acadêmica de doutorado em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, educação inclusiva, representações sociais, inclusão e formação de professores.

http://lattes.cnpq.br/5892665490499253

Trabalho não disponível

Estudos que busquem analisar as condições de ingresso e permanência dos alunos com deficiência no ensino superior parecem ser um dos caminhos para colaborar com a discussão de propostas mais inclusivas. O que iremos relatar é parte da pesquisa de doutorado intitulada “O Acesso de Alunos com Deficiência nas Universidades Públicas Brasileiras” realizado com o objetivo de identificar as ações e iniciativas das universidades públicas brasileiras para o acesso de alunos com deficiência no ensino superior e se essas ações colaboram para o processo de inclusão desses alunos. Neste texto, pretende-se discutir esses pressupostos, especialmente no que tange as barreiras atitudinais. O método de investigação utilizado é “pesquisa de campo”. Para os dados discutidos nesse texto, selecionou-se como participantes os alunos com deficiência de 13 universidades públicas brasileiras. Para a coleta de dados utilizamos uma entrevista semi-estruturada. Os dados estão sendo analisados através da “análise de conteúdo”. As principais barreiras citadas pelos alunos foram: falta de preparo dos docentes e técnico-administrativos, preconceito dos colegas e professores, má utilização dos corrimãos e passarelas, falta de planejamento das ações implementadas. As barreiras atitudinais são, portanto, os maiores desafios a serem enfrentados na instituição.

“Acessibilidade Física: desafio na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Autor principal Agnes Maria Gomes Murta
Co-autor Wellington Fabiano Gomes

Lucimar Daniel Simões Salvador

Crislaine da Silva Borges

Vânia Maria Fernades Nunes

Alexandre Henrique Amado da Matta

Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Acessibilidade Física: desafio na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Mini-curriculum: Agnes Maria Gomes Murta

Possui graduação em Psicologia-Bacharelado/Psicólogo – Departamento de Psicologia (1994), graduação em Psicologia – licenciatura – Departamento de Psicologia (1994) e mestrado e doutorado em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004 / 2008). Atualmente é professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Educação e na Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, estado nutricional, desenvolvimento infantil, inclusão escolar e vale do Jequitinhonha.

http://lattes.cnpq.br/2510291207798975

Wellington Fabiano Gomes

Graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG – 1995), especialização em Ortopedia e Esportes (UFMG – 2001) e mestrado em Ciências da Reabilitação – Desempenho Motor e Funcional Humano (UFMG – 2007). Desde 2004 é professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em Diamantina-MG, onde leciona as disciplinas Cinesiologia, Estágio Supervisionado (Neurologia) e Fisioterapia Aquática (Optativa). É coordenador do Laboratório de Estudos em Reabilitação Aquática (LERA-UFVJM) e tem experiência clínica como fisioterapeuta da Rede Sarah de Hospitais (1996-2004).

http://lattes.cnpq.br/1098958641760734

Lucimar Daniel Simões Salvador
Crislaine da Silva Borges

Atualmente é técnica em assuntos educacionais da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

http://lattes.cnpq.br/2299894318163481

Vânia Maria Fernades Nunes
Alexandre Henrique Amado da Matta

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Atualmente é técnico-administrativo da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: orientação profissional, acessibilidade e psicoterapia.

http://lattes.cnpq.br/0581704063796879

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri tem passado por constantes mudanças nos últimos anos, desde sua progressão ao título de universidade em 2005. Tais mudanças, alicerçadas no compromisso social da Instituição trazem em seu bojo um grande desafio: garantir o acesso e a permanência da comunidade acadêmica com necessidades especiais em seus campi. Almejando contribuir para a minimização e eliminação das barreiras impeditivas dos processos ensino-aprendizagem e do trabalho, foi criado o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão – NACI, pela Resolução nº. 19/2008 do Conselho Universitário, A partir de sua estruturação o NACI desenvolve ações sistematizadas de adequação e estruturação dos espaços de ensino, pesquisa e extensão e a sensibilização da comunidade acadêmica para o acolhimento e atendimento às diferenças. Diante do contexto de expansão das obras arquitetônicas da UFVJM, o NACI sentiu a necessidade de criar uma ferramenta  capaz de instrumentalizar os servidores a fim de que estes pudessem acompanhar a elaboração e execução dos projetos arquitetônicos dos novos campi, garantindo assim, a acessibilidade. Para viabilizar tal proposição foi elaborado um check-list  tendo como referência a NBR 9050 da ABNT que foi testado na obra de adequação física de parte de um dos seus campi. O relatório final demonstrou que as modificações arquitetônicas realizadas atendem parcialmente os critérios de acessibilidade apontados pela legislação. Concluiu-se que é necessário maior conscientização da comunidade acadêmica no que se refere a garantia do direito a acessibilidade arquitetônica  para que ela possa, de fato, acompanhar e exigir o cumprimento deste direto.

“Políticas educacionais de inclusão no Ensino Superior: as experiências do Núcleo de Acessibilidde Institucional da UNIFAL/MG” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
Autor principal Débora Felício Faria
Co-autor
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Políticas educacionais de inclusão no Ensino Superior: as experiências do Núcleo de Acessibilidde Institucional da UNIFAL/MG
Mini-curriculum: Débora Felício Faria

Possui graduação em psicologia pela Universidade Gama Filho (1988) e mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2007). Especialista em psicopedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(2002) e em Educação Especial pela Universidade Federal Fluminense (2004). Atuou na Coordenação de Educação Especial no município de São Gonçalo/RJ; como consultora do Instituto Ônix para o Desenvolvimento Humano; bem como em diversas universidades, tanto na graduação quanto na pós graduação, ministrando disciplinas presenciais e a distância. Atualmente é professora assistente da Universidade FEderal de Alfenas – UNIFAL-MG. Tem experiência na área de Educação e Psicologia, com ênfase em Educação Especial/Inclusiva.

http://lattes.cnpq.br/7708797710900969

Políticas educacionais de inclusão no Ensino Superior: as experiências do Núcleo de Acessibilidde Institucional da UNIFAL/MG

A Universidade Federal de Alfenas – Unifal – MG, originalmente Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – Efoa, fundada em 1914, atualmente conta com 3.317 alunos matriculados, 325 professores e 245 técnicos, atuando nos 28 cursos de diferentes áreas(dados do 2ºsemestre/2009), distribuídos em seus três campus: Alfenas(campus sede), Varginha e Poços de Caldas.  Em face do exposto, é possivel registrar um grande avanço no sentido de fomentar a ampliação do acesso e permanência de estudantes ao nível universitário, atendendo as políticas de democratização do ensino. Entretanto, em se tratando do acesso por parte de pessoas com deficiência, esses dados não são tão confortantes. De acordo com o Departamento de Registro Gerais e Controle Acadêmico, a Unifal-MG não tem registro de nenhum estudante. O que é uma realidade nacional. Por essa razão, desde 2003, o Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos tem se organizado no sentido de “desenvolver políticas estratégicas de ação afirmativa nas IES que possibilitem a inclusão, o acesso e a permanência de pessoas com deficiência(…)”. Como desdobramento da referida política, o Ministério da Educação lança o Programa de Acessibilidade na Educação Superior – Programa Incluir, cujo principal objetivo é fomentar a criação e a consolidação de núcleos de acessibilidade nas Universidades. Isso posto, em 2007 a Universidade Federal de Alfenas – MG (Unifal/MG) adere ao movimento e implanta o seu Núcleo de Acessibilidade Institucional. Dentre as várias ações, destacamos aquelas que vão para além dos muros institucionais, compreendendo a relevância da universidade pública no sentido da transformação do saber produzido institucionalmente em instrumento para a resistência à lógica da exclusão e a convicção de que a universidade precisa sair da condição de encastelamento e articular-se com os outros níveis de ensino público a fim de contribuir, de fato, para a democratização da universidade pública.

“Da reabilitação à inclusão: dois casos de sucesso” – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Autor principal Júnia Jorge Rjeille Cordeiro
Co-autor Maria Aparecida Barbosa Pereira Valença

Cristina Martins Torres Masieiro

Roberta Galasso

Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Da reabilitação à inclusão: dois casos de sucesso
Mini-curriculum: Júnia Jorge Rjeille Cordeiro

Graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983), mestre em ciências (linha: Reabilitação) pela Universidade Federal de São Paulo (2005) e MBA em Gestão de Saúde pelo Insper. Atualmente é Diretora Superintendente do Lar Escola São Francisco – Centro de Reabilitação conveniado com a UNIFESP. Foi a fundadora do serviço de Terapia Ocupacional na Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, tendo atuado na assistência e na gestão da Terapia Ocupacional, no Centro de Reabilitação e na consultoria de políticas e práticas assistenciais multiprofissionais. É docente em cursos de pós-graduação envolvendo equipe multiprofissional e promove cursos para terapeutas ocupacionais e consultoria na gestão em saúde e gestão de carreiras de profissionais de saúde. Temas principais de interesse e expertise: gestão em saúde com ênfase em reabilitação, Terapia Ocupacional com ênfase em desempenho ocupacional, reabilitação cardíaca e reabilitação pulmonar.

http://lattes.cnpq.br/2065896370285960

Maria Aparecida Barbosa Pereira Valença
Cristina Martins Torres Masieiro
Roberta Galasso NardiDoutorado (2007) e Mestrado (2001) em Educação e Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e graduação em Pedagogia. Atuação profissional: Coordenadora e Docente do Curso de Especialização – Educação Especial com ênfase na deficiência física- Unifesp, Professora do Programa de Mestrado em Semiótica, Tecnologias da Informação e Educação, na linha de pesquisa Investigações Interdisicplinares da Universidade Braz Cubas- Mogi das Cruzes e Coordenadora Pedagógica do Lar Escola São Francisco/ Unifesp. Membro do Grupo de pesquisa Ecotransd. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Formação de professores no que diz respeito a Currículo, Didática e Avaliação da Aprendizagem; Informática na Educação; Educação a Distância, Educação Especial, Inclusão Social e Educacional de pessoas com deficiência; Complexidade e Transdisciplinaridade; Interface entre Educação e Saúde.

http://lattes.cnpq.br/7681640578582195

O sucesso da inclusão da pessoa com deficiência (PcD) no ensino superior começa com as bases de desenvolvimento da própria PcD em seu processo de reabilitação e inclusão escolar no ensino fundamental e médio, bem como do desenvolvimento dos docentes e da IES como um todo para o alcance dos objetivos do ensino superior. O Lar Escola São Francisco – Centro de Reabilitação para pessoas com deficiência física associado Univ. Federal de São Paulo, cuida destes aspectos provendo aos indivíduos, de acordo com seu potencial e especificidades, os seguintes recursos: tratamento com equipe interdisciplinar, escola de educação especial, preparação para inclusão na escola regular, prescrição e confecção de tecnologia assistiva  recrutamento, seleção e capacitação para trabalho competitivo na sociedade, acompanhamento social para os demais desafios do desenvolvimento da PcD como a inclusão na IES, quando possível, além da capacitação de professores para a educação especial por meio de pós-graduação lato sensu em parceria com a Unifesp. Apresentamos dois casos ilustrativos de um PcD com diagnóstico de paralisia cerebral a uma PcD com diagnóstico de polimiosite. Ambos foram incluídos no processo global de reabilitação no Lar Escola São Francisco e chegaram à universidade. Dificuldades relatadas por ambos estão relacionadas à barreiras arquitetônicas e atitudunais, além da falta de investimento em tecnololgia assistiva. Toda a vasta experiência da equipe interdisciplinar do Lar Escola Sâo Francisco nos permite concluir que o verdadeiro e desejado desfecho da reabilitação e inclusão da PcD encontra-se atualmente nas mãos da sociedade em geral, incluindo-se as IESs, que precisa estar melhor aparelhada e conscientizada para incluir aqueles que passaram por processos de tratamento e educação especial adequado visando ao trabalho e ao estudo de nível superior.