Trabalho 1 – Mesa V

Nome da Instituição: Universidade de Brasília
Autor principal José Roberto Fonseca Vieira
Co-autor Thaís Kristosch Imperatori

Larissa Goulart Rodrigues

Tema em discussão: Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE
Título da apresentação: Universidade e inclusão: a experiência do Programa de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade de Brasília
Mini-curriculum: José Roberto Fonseca Vieira

Estudante do Curso de Serviço Social da Universidade de Brasília – UnB e atualmente Coordenador do Programa de Apoio à Passoa com Nececidades Especiais e também assisternte na Direção da Faculdade de Ciencias da Saúde de Universidade de Brasília.

http://lattes.cnpq.br/7361396752673867

Thaís Kristosch Imperatori

Graduada em Serviço Social pela Universidade de Brasília (UnB) em 2007. Especialista em Educação e Promoção da Saúde pela UnB em 2008. Atualmente é assistente social da Fundação Universidade de Brasília.

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Larissa Goulart Rodrigues

Graduada em Psicologia pela PUC Goiás em 2007 e especialista em Psicologia Escolar pela mesma instituição em 2009. Atualmente é mestranda em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília (UnB) e psicológa escolar do PPNE/UnB.

http://lattes.cnpq.br/6547212365099355

A educação é um processo social vivenciado e protagonizado por diferentes sujeitos sociais. Se por um lado ela é um espaço de aprendizado e de formação cidadã por meio do convívio com as diferenças e com as diversidades sociais, por outro, é expressão de diversas manifestações da questão social. O assistente social é um profissional que intervém na realidade social orientado pelo paradigma da cidadania, dos direitos humanos e da participação social, conforme preconiza o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. No âmbito da educação, o Serviço Social pode atuar por meio de ações socioeducativas que visem prevenir vulnerabilidades sociais como situações de preconceito e discriminação contra negros, pessoas com deficiência, mulheres, homossexuais, entre outros, violência e consumo de álcool e outras drogas; mobilizar os estudantes enquanto sujeitos de direitos reconhecidos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, realizando orientações sobre políticas sociais e direitos de cidadania; e formar redes sociais que incluem famílias, instituições escolares, de saúde, de assistência social e proteção à criança e ao adolescente, dentre outros, considerando uma perspectiva ampliada de educação e o acesso a políticas públicas. Essa perspectiva de atuação do assistente social compreende não apenas a educação para o mercado de trabalho, mas para uma formação cidadã e crítica na sociedade.

Trabalho 2 – Mesa V

Nome da Instituição: Universidade Metodista de Piracicaba
Autor principal Darlene Barbosa Schutzer
Co-autor
Tema em discussão:

Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE

Título da apresentação: Dificuldades de aprendizagem nas IES – tarefa dos Núcleos de Inclusão
Mini-curriculum: Darlene Barbosa Schützer

possui graduação em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1980), graduação em Licenciatura em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1981), mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2000) e doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2005). Atualmente é Assessora para Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade Metodista de Piracicaba e Coordenadora Geral do Comitê de Prevenção à Dependência Química do Instituto Educacional Piracicabano. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação, ensino superior, inclusão, educação metodista, música e confessionalidade.

http://lattes.cnpq.br/5986345952459077

Há mais ou menos duas décadas as instituições de ensino superior brasileiras começaram a refletir e estabelecer ações inclusivas, recebendo em seus cursos pessoas com deficiências sensoriais e motoras de variados graus. Acumulamos neste tempo algum conhecimento em adaptações curriculares, desenvolvemos material pedagógico, criamos estratégias de orientação de docentes e de envolvimento de colegas em sala de aula. Encontros como este favoreceram troca de experiências, pesquisas foram feitas e hoje podemos dizer que a inclusão dessas pessoas faz parte dos objetivos de praticamente todas as instituições sérias.

No entanto pouco se fez na área da inclusão de pessoas com dificuldades de aprendizagem e/ ou com deficiência intelectual. Não é lugar delas nas universidades – dirão alguns. Pode ser, mas a realidade é outra: elas estão matriculadas nos nossos cursos, e a maioria de nós tem acobertado sua presença.

Há um grupo de estudantes que é reprovado seguidamente na universidade porque teve escolaridade precária, e suas dificuldades só serão superadas com um esforço maior de estudo, revisão de conteúdos, treino em leitura e interpretação de textos, exercícios de cálculo, etc.

Há outro grupo que demora mais para adaptar-se ao ritmo de estudos e ao tipo de exigências acadêmicas próprios da universidade, mas em dois ou três semestres avançam normalmente. E há aqueles que têm dificuldades efetivas de aprendizagem, deficiências cognitivas, e necessitam de uma atenção especializada, de adaptações curriculares individualizadas, de um conhecimento que ainda não desenvolvemos, seja porque nos envergonhamos, como instituições, de tê-los admitido como alunos, seja porque a tarefa é assustadora.

É tempo de assumirmos a inclusão em plenitude. O sistema da educação superior no Brasil tende a se expandir, e precisamos reconhecer nas pessoas com dificuldades de aprendizagem um dos focos do trabalho dos nossos núcleos de inclusão, cuja natureza intrínseca oferece as condições ideais para refletir e propor acessibilidade.

Trabalho 3 – Mesa V

Nome da Instituição:

Universidade Federal de Ouro Preto
Autor principal Adilson Pereira dos Santos
Co-autor Marcilene Magalhães da Silva
Tema em discussão: Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE
Título da apresentação: Inclusão educacional no ensino superior: foco nas pessoas com deficiências
Mini-curriculum: Adilson Pereira dos Santos

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992). Atualmente é pedagogo-área da Universidade Federal de Ouro Preto, atuando principalmente nos seguintes temas: evasão escolar, ações afirmativas, avaliação institucional, formação de professores e fluxo de estudantes. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação, Comunicação e Cultura da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

http://lattes.cnpq.br/8540887895255246

Marcilene Magalhães da Silva

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação de João Monlevade (2000), especialização em Filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto (2004). Atualmente é técnica em assuntos educacionais da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em política educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, inclusão, formação de professores, orientação pedagógica, coordenação de programas escolares, inclusão no ensino superior.

http://lattes.cnpq.br/6098866433067846

O trabalho procura situar a problemática da inclusão das pessoas com deficiências no ensino superior. Apresenta como quadro referencial os desafios que se colocam para este nível de ensino, marcadamente elitista. Parte de uma análise retrospectiva, com ênfase nas lutas históricas em defesa da sua democratização. Destaca os principais momentos em que o ensino superior esteve no centro dos debates educacionais. Discute as bases legais e fundamentos teórico-conceituais da inclusão educacional das pessoas com deficiências, expressa nas políticas públicas em curso no Brasil, particularmente no ensino superior. Enfatiza os reflexos do caráter elitista e excludente deste nível de ensino na garantia do direito à educação das pessoas com deficiências. Importante ressaltar que as pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino superior, geralmente enfrentam condições adversas ao longo de todo o processo de escolarização desde os níveis básicos.

Trata-se de um trabalho por meio do qual os pesquisadores procuram explicitar características da política de inclusão educacional de pessoas com deficiências no ensino superior e sua manifestação na Universidade Federal de Ouro Preto. Parte de um mapeamento/identificação das pessoas com deficiências e portadoras de necessidades educacionais especiais vinculados aos cursos e almeja avaliar a pertinência das medidas adotadas pela Instituição.

Trabalho 4 – Mesa V

Nome da Instituição: Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Autor principal Terezinha Teixeira Joca
Co-autor Átila Martins MontenegroMaria Rosemary Cardoso Herculano
Tema em discussão: Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE
Título da apresentação: Crer para ver, ouvir, andar e estudar: inclusão, acessibilidade e apoio psicopedagógico em IES
Mini-curriculum: Terezinha Teixeira JocaMestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza, Psicóloga pela FAFIRE, Especialista em Abordagem Sistêmica pela UNIFOR e Psicopedagogia pela UVA. Atualmente é Professora do curso de Graduação em Psicologia e Coordenadora do Programa de Apoio Psicopedagógico – PAP, vinculado à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Autora do capitulo A imagem de si reflexionada no espelho da dissidência, no livro A arte do existir: trajetórias de vida e formação. Psicóloga com Formação em ACP, atua em Psicologia Clínica e Educacional, com vasta experiência em Educação Inclusiva. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Dissidência, Escola, Pedagogia simbólica e Sofrimento.

http://lattes.cnpq.br/8862016038251428

Átila Martins MontenegroAtualmente é graduando em Psicologia na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, e Bolsista Administrativo do Programa de Apoio Psicopedagógico (PAP) da UNIFOR. Foi bolsista de Iniciação Científica PBICT/FUNCAP/UNIFOR (2008-2009). É autor do capítulo “Um mergulho em busca de ar: ensejo para a vida”, do livro “Humanismo de funcionamento pleno: Tendência Formativa na Abordagem Centrada na Pessoa – ACP (2008)”. Possui formação em Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), tendo experiência em Psicologia Humanista Experiencial e em Educação Inclusiva.

http://lattes.cnpq.br/9946463253529142

Maria Rosemary Cardoso HerculanoPedagoga, com especialização em Psicopedagogia pela Universidade Vale do Acaraú (UVA). Atualmente é Secretária da Ação Social do Município de Canindé – CE, e concludente de Psicologia na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), sendo, também, Bolsista Administrativa do Programa de Apoio Psicopedagógico (PAP) da UNIFOR. Possui formação em Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), tendo exériência em Psicologia Humanista Experiencial e em Educação Inclusiva.

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma maneira de se trabalhar a educação inclusiva no ensino superior, neste caso, na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, através de um Programa de Apoio Psicopedagógico (PAP), um setor destinado ao atendimento de docentes, discentes e servidores da Universidade, em suas demandas ligadas às questões de âmbito acadêmico e, no caso dos servidores, de trabalho ligado à instituição, oferecendo apoio psicopedagógico. O setor é responsável, também, pelas questões de acessibilidade no que diz respeito ao espaço físico, e pela inclusão das pessoas com deficiências caracterizadas para que possam usufruir de todos os espaços e serviços oferecidos pela Universidade. Para tanto, trazemos os dados quantitativos e qualitativos dos dois últimos anos de funcionamento do setor, que funcionou sob a gestão da primeira autora, que cresceu enormemente, tornando-se referência em Apoio Psicopedagógico em IES no Ceará. Assim, tratamos de questões como a amplitude da experiência acadêmica almejada, a forma de funcionamento do serviço, as conquistas, as principais demandas e as formas de acompanhamento, assim como as carências do serviço e as dificuldades encontradas.