Nome da Instituição: | Universidade Metodista de São Paulo |
Autor principal | Elizabete Cristina Costa Renders |
Co-autor | |
Tema em discussão: | A convivência com a diversidade na IES Inclusiva |
Título da apresentação: | A contribuição das pessoas com deficiência para a construção da educação superior inclusiva |
Mini-curriculum: | Elizabete Cristina Costa Renders
Doutoranda em Educação pela UNICAMP, possui mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006) na linha de pesquisa Educação e Religião. É graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Barão de Mauá (1998) e em Teologia pelo Instituto Metodista de Ensino Superior (1995). Com Especialização em Administração e Gestão Escolar pela Universidade Federal de Rondônia (2003), atua como Assessora Pedagógica para Inclusão, tendo experiência docente em Educação Superior (nas modalidades presencial e EAD), com ênfase em Educação Inclusiva. Atua principalmente com os temas: inclusão escolar, acessibilidade no ensino superior, Libras, inclusão nos espaços eclesiais. Linha de pesquisa: Educação Inclusiva. |
Trata da inclusão de pessoas com deficiência na educação superior e dá visibilidade ao movimento decorrente desta inserção. Pergunta pela educação superior inclusiva nos termos das políticas públicas promotoras de acesso e da significativa chegada de pessoas com deficiência nos estudos superiores neste início do século XXI.
Apresenta os caminhos percorridos pela Universidade Metodista de São Paulo na gestão da inclusão, tendo em vista os processos descentralizados e cooperativos, bem como a tessitura de uma rede de apoio pedagógico para a inclusão.
Entendemos que, com a inclusão de pessoas com deficiência na educação superior, vislumbramos um novo paradigma educacional, onde é possível romper com o cartesianismo (classificatório, seletivo e segregador) e perguntar por uma educação que permita o livre trânsito dos saberes, a cooperação e a construção do conhecimento em rede – sem estabelecer o centro do conhecimento e nem os detentores do mesmo.
Aproximar saberes diferentemente sábios, impedindo o desperdício de experiências sociais de grupos historicamente subalternizados é um dos primeiros movimentos no sentido do devir da diferença na educação superior. Todavia, o movimento de fazer a diferença precisa vir acompanhado da possibilidade de acesso (ir e vir) e partilha (interdependência e cooperação) do espaço educacional, senão, a hierarquização será uma das ciladas da diferença na educação superior. E não há política educacional que dê conta, por si só, disto.
Filed under: IV Encontro das IES Inclusivas - 2010, Mesa Temática VI | Leave a comment »