Trabalho 1 – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade Metodista de São Paulo
Autor principal Elizabete Cristina Costa Renders
Co-autor
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: A contribuição das pessoas com deficiência para a construção da educação superior inclusiva
Mini-curriculum: Elizabete Cristina Costa Renders

Doutoranda em Educação pela UNICAMP, possui mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2006) na linha de pesquisa Educação e Religião. É graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Barão de Mauá (1998) e em Teologia pelo Instituto Metodista de Ensino Superior (1995). Com Especialização em Administração e Gestão Escolar pela Universidade Federal de Rondônia (2003), atua como Assessora Pedagógica para Inclusão, tendo experiência docente em Educação Superior (nas modalidades presencial e EAD), com ênfase em Educação Inclusiva. Atua principalmente com os temas: inclusão escolar, acessibilidade no ensino superior, Libras, inclusão nos espaços eclesiais. Linha de pesquisa: Educação Inclusiva.

http://lattes.cnpq.br/3842539221099962

Trata da inclusão de pessoas com deficiência na educação superior e dá visibilidade ao movimento decorrente desta inserção. Pergunta pela educação superior inclusiva nos termos das políticas públicas promotoras de acesso e da significativa chegada de pessoas com deficiência nos estudos superiores neste início do século XXI.

Apresenta os caminhos percorridos pela Universidade Metodista de São Paulo na gestão da inclusão, tendo em vista os processos descentralizados e cooperativos, bem como a tessitura de uma rede de apoio pedagógico para a inclusão.

Entendemos que, com a inclusão de pessoas com deficiência na educação superior, vislumbramos um novo paradigma educacional, onde é possível romper com o cartesianismo (classificatório, seletivo e segregador) e perguntar por uma educação que permita o livre trânsito dos saberes, a cooperação e a construção do conhecimento em rede – sem estabelecer o centro do conhecimento e nem os detentores do mesmo.

Aproximar saberes diferentemente sábios, impedindo o desperdício de experiências sociais de grupos historicamente subalternizados é um dos primeiros movimentos no sentido do devir da diferença na educação superior. Todavia, o movimento de fazer a diferença precisa vir acompanhado da possibilidade de acesso (ir e vir) e partilha (interdependência e cooperação) do espaço educacional, senão, a hierarquização será uma das ciladas da diferença na educação superior. E não há política educacional que dê conta, por si só, disto.

Trabalho 2 – Mesa VI

Nome da Instituição: Centro Universitário de Brasília
Autor principal Suzana Schwerz Funghetto
Co-autor Renata I. B. Carvalho
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: A prática extensionista no atendimento à diversidade na educação superior: criação e trajetória de um núcleo de acessibilidade
Mini-curriculum: Suzana Schwerz Funghetto

possui graduação em Educação Especial Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (1993) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (1998). Atualmente é professora do Centro Universitário de Brasília e Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Docência Universitária . Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos Específicos de Educação especialmente em educação especial, ensino superior e educação em saúde. Atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial,ensino superior, acessibilidade, educação em saúde, formação de professores, iniciação científica e classe hospitalar. Coordenadora do Programa de Iniciação Científica do UniCEUB. Responsável pelo Núcleo de Integração à Vida Acadêmica do UniCEUB.

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Renata Innecco Bittencourt de Carvalho

Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (1992) , especialização em Educação a Distância pela Universidade Católica de Brasília e mestrado em Tecnologias na educação pela Universidade de Brasília (2005). Atualmente é doutoranda em Educação pela Universidade de Brasília, assessora de extensão e integração comunitária do Centro Universitário de Brasília e professora do Centro Universitário de Brasília. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Superior, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, educação, tecnologia educacional e políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão. É autora do livro Universidade Midiatizada publicado pela editora Senac-DF em 2007.

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As instituições de educação superior, na contemporaneidade, buscam a articulação entre os saberes por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. É nesse cenário que tem sobressaído a relevância da prática de atividades que fortaleçam o convívio e a aceitação da coexistência de diferenças individuais. O projeto institucional de extensão, do Centro Universitário de Brasília, foi criado em 18 de julho de 2005, com o título de Núcleo de Integração à Vida Acadêmica. O objetivo deste é possibilitar a transformação de práticas para a construção de uma política de acesso e permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades/superdotação matriculados, com necessidades educacionais especiais e promover a integração de toda a comunidade acadêmica independentemente das diferenças individuais. Esse projeto de extensão articula a criação de uma cultura de inclusão social e educacional não só pela obrigatoriedade da lei, uma vez que a inserção do aluno com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades/superdotação na educação superior impõe às políticas educacionais grandes desafios que exigem discussões e ações que garantam uma trajetória educacional significativa a essa clientela. Concluímos até o presente momento que a trajetória educacional e a formação de profissionais comprometidos com a cidadania e o respeito às diferenças fizeram que a IES por meio de sua política extensionista, propusesse um núcleo de inclusão e acessibilidade que permitiu a transformação de práticas, o acesso igualitário e a convivência com a diversidade, contribuindo para a formação do aluno de graduação como cidadão que exerce sua responsabilidade social. Também possibilitou ações para que o professor repense sua práxis educativa, respeitando as singularidades e as diferenças e promovendo a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Trabalho 3 – Mesa VI

Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Autor principal Nivânia Maria de Melo Reis
Co-autor
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: As universidades Federais Mineiras e a inclusão do aluno com NEE
Mini-curriculum: Nivânia Maria de Melo Reis

Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984). Mestranda em educação pela Faculdade de Educação da UFMG. Atualmente é professora de disciplinas eletivas na Especialização em Educação Especial Inclusiva da Pontifícia Universidade Católica de MG – PUC Virtual e Professor Assistente I da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação e Terapia Ocupacional, com ênfase em Educação Inclusiva e tecnologia assistiva, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão na universidade, pessoas com necessidades especiais, tecnologia assistiva, Tecnologias de Informação e Comunicação, comunicação suplementar e/ou alternativa, possibilidades diante das incapacidades e paralisia cerebral.

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A proposta desse trabalho é apresentar a pesquisa realizada durante o meu mestrado que teve como tema as políticas de inclusão no Ensino Superior e a realidade das Universidades federais (UF) maneiras.

Para desenvolvimento do trabalho foi realizado inicialmente um levantamento na bibliografia da área, em toda a legislação específica sobre a inclusão no ensino superior. O levantamento do processo de construção da educação inclusiva das onze UF mineiras foi realizado através de questionário e de um estudo mais aprofundado em duas delas onde foi realizado uma entrevista semi-estrutura e o estudo de alguns documentos.

A pesquisa aponta dados relevantes sobre a forma como as UF mineiras tem se organizado para atender a proposta da educação inclusiva no ensino superior e a necessidade de uma maior interação entre as universidades para discutirem as dificuldades e acertos na construção desse processo.

Trabalho 4 – Mesa VI

Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
Autor principal Shirley Silva
Co-autor
Tema em discussão: A convivência com a diversidade na IES Inclusiva
Título da apresentação: A universidade e a vivência de/com práticas inclusivas – experiências em pesquisa e extensão.
Mini-curriculum:

Shirley Silva

Possui Graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1984), Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é Professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: cidadania, políticas públicas, educação e exclusão, educação inclusiva e direitos humanos.

http://lattes.cnpq.br/0545349284178349

No desenvolvimento das atividades docentes no curso de pedagogia e de outras licenciaturas, podemos observar o distanciamento curricular que os graduandos têm com a questão da deficiência, tanto na ausência de oferta de cursos que tenham esta temática como enfoque, quanto em suas próprias vivências nas trajetórias escolares na educação básica. Esta constatação nos levou a desenvolver dois projetos – um de cultura e extensão e outro de pesquisa, que têm a questão da deficiência como objetivo em seus desenvolvimentos, mas, para além das incursões acadêmicas como docente, priorizam o envolvimento de alunos da universidade em seus fazeres. Nestes projetos têm-se como eixo duas questões – a primeira vinculam-se as vivências mediatizadas pelos espaços culturais da própria Universidade; a segunda vincula-se a visão que os futuros educadores, hoje alunos do curso de licenciaturas, têm a respeito de seu papel na construção de uma trajetória escolar com qualidade para todos e da educação especial. Os dois projetos embora com enfoques diferentes, têm exigências teóricas em comum, a principal é o rompimento da visão de normalidade como divisor das participações na vida. Ações decorrentes destes projetos procuram neste momento um (re)conhecimento no interior da própria Universidade de outros trabalhos, sejam em cultura e extensão ou pesquisa, de modo a permitir o estabelecimento de um diálogo entre estes grupos e fomentar a implementação de uma prática no ensino superior que prime e valorize, de fato, a diversidade.

Trabalho 1 – Mesa V

Nome da Instituição: Universidade de Brasília
Autor principal José Roberto Fonseca Vieira
Co-autor Thaís Kristosch Imperatori

Larissa Goulart Rodrigues

Tema em discussão: Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE
Título da apresentação: Universidade e inclusão: a experiência do Programa de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade de Brasília
Mini-curriculum: José Roberto Fonseca Vieira

Estudante do Curso de Serviço Social da Universidade de Brasília – UnB e atualmente Coordenador do Programa de Apoio à Passoa com Nececidades Especiais e também assisternte na Direção da Faculdade de Ciencias da Saúde de Universidade de Brasília.

http://lattes.cnpq.br/7361396752673867

Thaís Kristosch Imperatori

Graduada em Serviço Social pela Universidade de Brasília (UnB) em 2007. Especialista em Educação e Promoção da Saúde pela UnB em 2008. Atualmente é assistente social da Fundação Universidade de Brasília.

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Larissa Goulart Rodrigues

Graduada em Psicologia pela PUC Goiás em 2007 e especialista em Psicologia Escolar pela mesma instituição em 2009. Atualmente é mestranda em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília (UnB) e psicológa escolar do PPNE/UnB.

http://lattes.cnpq.br/6547212365099355

A educação é um processo social vivenciado e protagonizado por diferentes sujeitos sociais. Se por um lado ela é um espaço de aprendizado e de formação cidadã por meio do convívio com as diferenças e com as diversidades sociais, por outro, é expressão de diversas manifestações da questão social. O assistente social é um profissional que intervém na realidade social orientado pelo paradigma da cidadania, dos direitos humanos e da participação social, conforme preconiza o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. No âmbito da educação, o Serviço Social pode atuar por meio de ações socioeducativas que visem prevenir vulnerabilidades sociais como situações de preconceito e discriminação contra negros, pessoas com deficiência, mulheres, homossexuais, entre outros, violência e consumo de álcool e outras drogas; mobilizar os estudantes enquanto sujeitos de direitos reconhecidos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, realizando orientações sobre políticas sociais e direitos de cidadania; e formar redes sociais que incluem famílias, instituições escolares, de saúde, de assistência social e proteção à criança e ao adolescente, dentre outros, considerando uma perspectiva ampliada de educação e o acesso a políticas públicas. Essa perspectiva de atuação do assistente social compreende não apenas a educação para o mercado de trabalho, mas para uma formação cidadã e crítica na sociedade.

Trabalho 2 – Mesa V

Nome da Instituição: Universidade Metodista de Piracicaba
Autor principal Darlene Barbosa Schutzer
Co-autor
Tema em discussão:

Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE

Título da apresentação: Dificuldades de aprendizagem nas IES – tarefa dos Núcleos de Inclusão
Mini-curriculum: Darlene Barbosa Schützer

possui graduação em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1980), graduação em Licenciatura em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1981), mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2000) e doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2005). Atualmente é Assessora para Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade Metodista de Piracicaba e Coordenadora Geral do Comitê de Prevenção à Dependência Química do Instituto Educacional Piracicabano. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação, ensino superior, inclusão, educação metodista, música e confessionalidade.

http://lattes.cnpq.br/5986345952459077

Há mais ou menos duas décadas as instituições de ensino superior brasileiras começaram a refletir e estabelecer ações inclusivas, recebendo em seus cursos pessoas com deficiências sensoriais e motoras de variados graus. Acumulamos neste tempo algum conhecimento em adaptações curriculares, desenvolvemos material pedagógico, criamos estratégias de orientação de docentes e de envolvimento de colegas em sala de aula. Encontros como este favoreceram troca de experiências, pesquisas foram feitas e hoje podemos dizer que a inclusão dessas pessoas faz parte dos objetivos de praticamente todas as instituições sérias.

No entanto pouco se fez na área da inclusão de pessoas com dificuldades de aprendizagem e/ ou com deficiência intelectual. Não é lugar delas nas universidades – dirão alguns. Pode ser, mas a realidade é outra: elas estão matriculadas nos nossos cursos, e a maioria de nós tem acobertado sua presença.

Há um grupo de estudantes que é reprovado seguidamente na universidade porque teve escolaridade precária, e suas dificuldades só serão superadas com um esforço maior de estudo, revisão de conteúdos, treino em leitura e interpretação de textos, exercícios de cálculo, etc.

Há outro grupo que demora mais para adaptar-se ao ritmo de estudos e ao tipo de exigências acadêmicas próprios da universidade, mas em dois ou três semestres avançam normalmente. E há aqueles que têm dificuldades efetivas de aprendizagem, deficiências cognitivas, e necessitam de uma atenção especializada, de adaptações curriculares individualizadas, de um conhecimento que ainda não desenvolvemos, seja porque nos envergonhamos, como instituições, de tê-los admitido como alunos, seja porque a tarefa é assustadora.

É tempo de assumirmos a inclusão em plenitude. O sistema da educação superior no Brasil tende a se expandir, e precisamos reconhecer nas pessoas com dificuldades de aprendizagem um dos focos do trabalho dos nossos núcleos de inclusão, cuja natureza intrínseca oferece as condições ideais para refletir e propor acessibilidade.

Trabalho 3 – Mesa V

Nome da Instituição:

Universidade Federal de Ouro Preto
Autor principal Adilson Pereira dos Santos
Co-autor Marcilene Magalhães da Silva
Tema em discussão: Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE
Título da apresentação: Inclusão educacional no ensino superior: foco nas pessoas com deficiências
Mini-curriculum: Adilson Pereira dos Santos

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992). Atualmente é pedagogo-área da Universidade Federal de Ouro Preto, atuando principalmente nos seguintes temas: evasão escolar, ações afirmativas, avaliação institucional, formação de professores e fluxo de estudantes. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação, Comunicação e Cultura da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

http://lattes.cnpq.br/8540887895255246

Marcilene Magalhães da Silva

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação de João Monlevade (2000), especialização em Filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto (2004). Atualmente é técnica em assuntos educacionais da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em política educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: educação especial, inclusão, formação de professores, orientação pedagógica, coordenação de programas escolares, inclusão no ensino superior.

http://lattes.cnpq.br/6098866433067846

O trabalho procura situar a problemática da inclusão das pessoas com deficiências no ensino superior. Apresenta como quadro referencial os desafios que se colocam para este nível de ensino, marcadamente elitista. Parte de uma análise retrospectiva, com ênfase nas lutas históricas em defesa da sua democratização. Destaca os principais momentos em que o ensino superior esteve no centro dos debates educacionais. Discute as bases legais e fundamentos teórico-conceituais da inclusão educacional das pessoas com deficiências, expressa nas políticas públicas em curso no Brasil, particularmente no ensino superior. Enfatiza os reflexos do caráter elitista e excludente deste nível de ensino na garantia do direito à educação das pessoas com deficiências. Importante ressaltar que as pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino superior, geralmente enfrentam condições adversas ao longo de todo o processo de escolarização desde os níveis básicos.

Trata-se de um trabalho por meio do qual os pesquisadores procuram explicitar características da política de inclusão educacional de pessoas com deficiências no ensino superior e sua manifestação na Universidade Federal de Ouro Preto. Parte de um mapeamento/identificação das pessoas com deficiências e portadoras de necessidades educacionais especiais vinculados aos cursos e almeja avaliar a pertinência das medidas adotadas pela Instituição.

Trabalho 4 – Mesa V

Nome da Instituição: Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Autor principal Terezinha Teixeira Joca
Co-autor Átila Martins MontenegroMaria Rosemary Cardoso Herculano
Tema em discussão: Adaptações curriculares: acessibilidade ao currículo, atendimento de apoio ao aluno com NEE
Título da apresentação: Crer para ver, ouvir, andar e estudar: inclusão, acessibilidade e apoio psicopedagógico em IES
Mini-curriculum: Terezinha Teixeira JocaMestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza, Psicóloga pela FAFIRE, Especialista em Abordagem Sistêmica pela UNIFOR e Psicopedagogia pela UVA. Atualmente é Professora do curso de Graduação em Psicologia e Coordenadora do Programa de Apoio Psicopedagógico – PAP, vinculado à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Autora do capitulo A imagem de si reflexionada no espelho da dissidência, no livro A arte do existir: trajetórias de vida e formação. Psicóloga com Formação em ACP, atua em Psicologia Clínica e Educacional, com vasta experiência em Educação Inclusiva. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Dissidência, Escola, Pedagogia simbólica e Sofrimento.

http://lattes.cnpq.br/8862016038251428

Átila Martins MontenegroAtualmente é graduando em Psicologia na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, e Bolsista Administrativo do Programa de Apoio Psicopedagógico (PAP) da UNIFOR. Foi bolsista de Iniciação Científica PBICT/FUNCAP/UNIFOR (2008-2009). É autor do capítulo “Um mergulho em busca de ar: ensejo para a vida”, do livro “Humanismo de funcionamento pleno: Tendência Formativa na Abordagem Centrada na Pessoa – ACP (2008)”. Possui formação em Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), tendo experiência em Psicologia Humanista Experiencial e em Educação Inclusiva.

http://lattes.cnpq.br/9946463253529142

Maria Rosemary Cardoso HerculanoPedagoga, com especialização em Psicopedagogia pela Universidade Vale do Acaraú (UVA). Atualmente é Secretária da Ação Social do Município de Canindé – CE, e concludente de Psicologia na Universidade de Fortaleza (UNIFOR), sendo, também, Bolsista Administrativa do Programa de Apoio Psicopedagógico (PAP) da UNIFOR. Possui formação em Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), tendo exériência em Psicologia Humanista Experiencial e em Educação Inclusiva.

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma maneira de se trabalhar a educação inclusiva no ensino superior, neste caso, na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, através de um Programa de Apoio Psicopedagógico (PAP), um setor destinado ao atendimento de docentes, discentes e servidores da Universidade, em suas demandas ligadas às questões de âmbito acadêmico e, no caso dos servidores, de trabalho ligado à instituição, oferecendo apoio psicopedagógico. O setor é responsável, também, pelas questões de acessibilidade no que diz respeito ao espaço físico, e pela inclusão das pessoas com deficiências caracterizadas para que possam usufruir de todos os espaços e serviços oferecidos pela Universidade. Para tanto, trazemos os dados quantitativos e qualitativos dos dois últimos anos de funcionamento do setor, que funcionou sob a gestão da primeira autora, que cresceu enormemente, tornando-se referência em Apoio Psicopedagógico em IES no Ceará. Assim, tratamos de questões como a amplitude da experiência acadêmica almejada, a forma de funcionamento do serviço, as conquistas, as principais demandas e as formas de acompanhamento, assim como as carências do serviço e as dificuldades encontradas.

Trabalho 1 – Mesa IV

Nome da Instituição: Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Autor principal Maria Noalda Ramalho
Co-autor Leila Regina D’oliveira de Paula Nunes
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Um estudo sobre o programa de tutoria especial da UEPB
Mini-curriculum: Maria Noalda RamalhoDoutoranda em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DINTER UEPB/UERJ). Mestrado e Graduação em Serviço Social pela Universidade Federal da Paraíba. Atualmente é Professora Substituta do Departamento de Serviço Social da UEPB e Assistente Social Educacional da Prefeitura Municipal de Campina Grande. Tem experiência na área de Serviço Social, atuando, principalmente, na temática da inclusão da pessoa com necessidades especiais.

http://lattes.cnpq.br/4840030339664596

Leila Regina d’oliveira de Paula Nunespossui Bacharelado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1969), graduação em Formação de Psicólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970), mestrado em Special Education na George Peabody College, USA (1977 e doutorado (Ph D) em Special Education – Vanderbilt University (1985). Atualmente é professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Educação e Psicologia , com ênfase em Educação Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento humano, linguagem e comunicação, interação social, comunicação alternativa e ampliada, educação de pessoas com deficiência.

http://lattes.cnpq.br/3088935631734002

O trabalho que ora apresentamos expõe o nosso estudo científico que vem sendo desenvolvido no Curso de Doutorado em Educação – DINTER UEPB/UERJ com o objetivo de realizar uma avaliação do Programa de Tutoria Especial da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), criado pela RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE 013/2006 para oferecer assistência pedagógica aos discentes desta instituição com necessidades especiais. A presente pesquisa de natureza qualitativa, tem como “locus” os Cursos de Graduação do Campus I da UEPB, situado em Campina Grande (PB) que possuem alunos com necessidades especiais sendo atendidos pelo Programa de Tutoria Especial. Faz parte do universo da investigação alunos usuários do citado Programa, seus tutores especiais, professores e a coordenação do Programa. Como técnica de coleta de dados, tivemos na primeira etapa a pesquisa documental e a aplicação da entrevista semi- estruturada com os referidos sujeitos. Na segunda etapa, faremos observações nas sessões dos atendimentos do Programa e nas salas de aula. Na fase da análise dos dados, iremos agrupar os dados por categoria para darmos um tratamento qualitativo aos mesmos através da análise de conteúdo. A importância de realizar esta pesquisa encontra-se no fato de proporcionar a UEPB a oportunidade de avaliar esta sua ação, dando condições para que seja repensada e potencializada enquanto Programa institucional. Ainda consideramos nossa pesquisa relevante porque esperamos que as reflexões geradas a partir da sua conclusão também possam contribuir com novos elementos teóricos para a geração de conhecimentos específicos acerca do processo de inclusão educacional de alunos com necessidades especiais no ensino superior.

Trabalho 2 – Mesa IV

Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
Autor principal Nivania Maria de Melo Reis
Co-autor
Tema em discussão: Acessibilidade: física, comunicacional, atitudinal e a sua importância no dia a dia das IES inclusivas
Título da apresentação: Estudo das condições de Acessibilidade do Campus Barreiro da PUC Minas
Mini-curriculum: Nivânia Maria de Melo ReisPossui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984). Mestranda em educação pela Faculdade de Educação da UFMG. Atualmente é professora de disciplinas eletivas na Especialização em Educação Especial Inclusiva da Pontifícia Universidade Católica de MG – PUC Virtual e Professor Assistente I da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de Educação e Terapia Ocupacional, com ênfase em Educação Inclusiva e tecnologia assistiva, atuando principalmente nos seguintes temas: inclusão na universidade, pessoas com necessidades especiais, tecnologia assistiva, Tecnologias de Informação e Comunicação, comunicação suplementar e/ou alternativa, possibilidades diante das incapacidades e paralisia cerebral.

http://lattes.cnpq.br/3374746315852752

A proposta desse trabalho é apresentar o estudo realizado juntamente com os alunos com deficiências físicas do campus Barreiro da PUC Minas onde foram levantadas suas dificuldades no dia a dia. O estudo foi realizado pela coordenadora de área e os alunos com LLM que além de fotografarem as dificuldades, apontaram sugestões de soluções.

O estudo foi entregue ao setor de infra-estrutura coma finalidade de que o mesmo fizesse uma análise e buscasse as soluções para atender a demanda dos alunos e a garantia de seus direitos de acessibilidade.