Discussão 1 – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade Federal do Acre – UFAC
Apresentador(es): Maria de Lourdes Esteves Bezerra¹

Joseane de Lima Martins ²

Tema em discussão: Acessibilidade nas Universidades: processos de construção do espaço educacional inclusivo.
Título da apresentação: Atendimento aos alunos com deficiência visual na UFAC.
Mini-curriculum: ¹ Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora de Psicologia da Educação e Fundamentos da Educação Especial na Universidade Federal do Acre- UFAC.

Endereço do Curriculo LATTES

² Professora Especialista em Braille, do Centro de Educação Letras e Artes- CELA da Universidade Federal do Acre- UFAC.

Endereço do Curriculo LATTES

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O trabalho em questão objetiva realizar uma reflexão acerca da política de inclusão desenvolvida na Universidade Federal do Acre, especificamente voltada para alunos com deficiência visual. Apresenta dois momentos distintos desse atendimento nesta IFES, compreendidos entre a década de 90 e primeiras deste século, considerando que os primeiros alunos cegos a ingressarem nesta instituição enfrentaram grandes desafios já no momento de suas inscrições no vestibular até a conclusão de sua graduação, o que hoje já não vem acontecendo graças à criação do NAI, que foi criado com a finalidade de esclarecer alguns pressupostos no que tange à prática educativa a fim de identificar alguns fatores que contribuam para a diferenciação pedagógica, visando o alcance da perspectiva de uma Universidade Inclusiva que almejamos.

Discussão 2 – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva
Apresentador(es): Edicléa Mascarenhas Fernandes

Tema em discussão:

Cultura Universitária: a Docência Universitária e para o professor na sala de aula

Título da apresentação: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva: A disciplina Prática pedagógica em Educação Inclusiva das licenciaturas da Faculdade de educação da UERJ.
Mini-curriculum: Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro onde coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva e projetos de extensão Universidade e Diversidade: vivenciando linguagens e Fórum Permanente de Educação Inclusiva (www.forinpe.kit.net). Desenvolve pesquisas vinculadas a recursos de acessibilidade, inclusão no mundo do trabalho, formação pedagógica reflexiva e pedagogia hospitalar. Psicóloga, Pedagoga, Mestre em Educação e Doutora em Ciências.

Endereço do Curriculo LATTES

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A Universidade é uma escola, mas às vezes é colocada num patamar distanciado do contexto geral de discussão do processo educacional, como se houvesse uma substância asséptica que a distanciasse dos princípios do “bem” e do “mal”, sendo ora idealizada como redentora ou então criticada por sua falta de articulação com a realidade social. Mas ela reflete as contradições da sociedade, possui os dilemas das escolas da Educação Básica acerca do aluno que se pretende formar, como avaliar, vencer os desafios das formações disciplinares, articular as disciplinas e campos de conhecimento e como preparar o aluno/pesquisador para os desafios da contemporaneidade. Uma cultura universitária implicada com a perspectiva da Educação Inclusiva envolve rupturas paradigmáticas necessárias principalmente no contexto da docência. A disciplina Prática Pedagógica em Educação Inclusiva foi implantada em 2006 para atender a portaria do MEC nº 1793 de 27/12/1994, através de ampla discussão no Colegiado das Licenciaturas, sendo obrigatória na maior parte das unidades. A cada período organizam-se três turmas heterogêneas com alunos dos cursos de Letras, Matemática, Química, Física, Sociologia, História, Geografia, Filosofia; um campo de multidisciplinares propício para a revisão de práticas pedagógicas disciplinares que geram a exclusão ou impossibilitam o processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. A metodologia participante proporciona aos futuros professores revisitarem suas histórias acadêmicas e as atualizarem com referenciais teóricos da Educação Inclusiva, exercitarem seu processo criativo construindo ajudas técnicas nos diferentes campos de conhecimento e experimentarem o “saber-sabor” do processo de construção de projetos pedagógicos inclusivos.

Discussão 3 – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade Federal do Acre – UFAC
Apresentador(es): Maria do Perpetuo Socorro B. de Moraes ¹

Nina Rosa Silva de Araújo ²

Tema em discussão: Acessibilidade nas Universidades: processos de construção do espaço educacional inclusivo
Título da apresentação: A UFAC frente aos processos de construção do espaço educacional inclusivo: repensando a acessibilidade da pessoa surda.
Mini-curriculum:

¹ Pedagoga. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Professora Assistente do Centro de Educação Letras e Artes – CELA da Universidade Federal do Acre – UFAC. Coordenadora do NAI – Núcleo de Apoio à Inclusão – UFAC Área de Fundamentos da Educação Especial e Psicologia da Educação.

Endereço do Curriculo LATTES

² Pedagoga. Profª Esp. na área do Ensino da Libras – Língua Brasileira de Sinais, Professora Auxiliar do Centro de Educação Letras e Artes – CELA da Universidade Federal do Acre – UFAC.

Endereço do Curriculo LATTES

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O presente trabalho analisa a inexpressiva presença do surdo na Universidade Federal do Acre – UFAC, segundo dados do Núcleo de Apoio à Inclusão – NAI, que identificou, no ano de 2008, no Curso Letras/Português, apenas uma acadêmica surda aprovada no quarto lugar no vestibular e outro acadêmico deficiente auditivo no curso de Medicina (concludente). As informações aqui apresentadas são suficientes para que o NAI/UFAC se debruce sobre as especificidades dos surdos como pessoas bilíngües, biculturais, pertencentes aos grupos minoritários participantes na maioria das vezes, de uma comunidade oralauditiva, preconizando, portanto, uma relação monocultural que padroniza a principal barreira de acesso ao ensino superior no Brasil. O NAI/UFAC busca nesse contexto garantir ações que envolvam esclarecimentos acerca da singularidade dessas pessoas, principalmente no que tange à questão linguística, propondo uma transformação histórica de exclusão em oportunidades concretas de formação educacional e garantia real de acessibilidade a essas pessoas.

Discussão 4 – Mesa III

Nome da Instituição: Universidade Federal de Roraima
Apresentador(es): Maria Edith Romano Siems
Tema em discussão: Acessibilidade nas Universidades: processos de construção do espaço educacional inclusivo
Título da apresentação: Ensino superior e Pessoas com Deficiência: o perfil do Vestibulando na Universidade Federal de Roraima.
Mini-curriculum: Professora Assistente do Centro de Educação da Universidade Federal de Roraima, com foco nas áreas de Formação de Professores e Educação Especial, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora, graduou-se em Pedagogia e cursou especializações em Psicopedagogia e Docência do Ensino Superior.

Endereço do Curriculo LATTES

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O estudo que aqui apresentamos teve como objetivos identificar o perfil do aluno com deficiência que busca o acesso às vagas oferecidas no concurso vestibular da Universidade Federal de Roraima, bem como as áreas de interesse para formação, de forma a subsidiar o desenvolvimento e orientar políticas institucionais que favoreçam não só o acesso desses indivíduos à instituição, como também sua permanência, com sucesso, nos cursos da UFRR. A análise dos perfis dos candidatos ao vestibular aponta um crescimento na busca de pessoas com deficiência pelo acesso aos cursos de graduação, bem como um crescimento no volume de ingresso desses indivíduos, com crescente ampliação também do número de alunos aprovados. O volume de candidatos com deficiência não aprovados, no entanto, sinaliza a necessidade de adequação das condições de aplicação das provas do concurso vestibular. Apesar do registro do crescimento no volume de alunos com deficiência aprovados nos exames vestibulares, há ainda um expressivo volume de candidatos que não foram aprovados e que, presume-se realizarão novas tentativas, associando-se anualmente aos demais estudantes com deficiência egressos do Ensino Médio. Neste sentido, nosso estudo aponta a pertinência de que sejam discutidos mecanismos que favoreçam o acesso desses indivíduos ao ensino superior, paralelamente ao desenvolvimento de um processo de estruturação de acessibilidade no âmbito da UFRR, que, favoreça a redução das barreiras atitudinais de docentes, discentes e técnicos, paralelamente ao esforço de eliminação das barreiras arquitetônicas e de comunicação que já está sendo conduzido no interior do campus.